Este é o blog do Coletivo Lenin. Esse é um espaço não só para reproduzimos notas e artigos oficiais da organização, mas também para que nossos militantes e companheiros de luta postem comentários sobre política, cultura e etc. Se você deseja ter seu blog ou site entre nossos links, entre em contato que avaliaremos a possibilidade! Saudações comunistas, Comissão de Imprensa do CL.
sábado, 31 de janeiro de 2015
Eu apoio os 23 (Gregório Duvivier)
http://lcligacomunista.blogspot.com.br/2015/01/eu-apoio-os-23-gregorio-duvivier-29-de.html?m=1
domingo, 25 de janeiro de 2015
Morreu o rei?
Reproduzimos abaixo um texto do camarada Mário Medina da Resistência Popular Revolucionária
Morreu essa semana, aos 90 anos, o rei saudita Abdullah Bin Abdulazis. Notícia irrelevante, sejamos sinceros. O que a mídia burguesa não diz é que o sujeito não passava de um fantoche dos EUA, que bateu as botas pra dar espaço a outro da mesma laia.
A Arábia Saudita é vizinha do Iraque, da Síria e do Irã, ou seja, um ponto estratégico da geopolítica do Oriente Médio, e joga um papel de relevância no cenário político local, sobretudo como enclave do imperialismo ianque na região; além de figurar como país mais rico do Oriente Médio, um dos países mais poderosos da OPEP.
Os EUA intervém de vários modos na região: financiando mercenários e terroristas em guerras civis, derrubando governos, atacando com drones contra inocentes, etc. Todo tipo de atrocidade eles fazem. Isso é de praxe pra eles e todo mundo sabe disso.
Pois bem, estão fazendo um desmanche político na região e não querem de modo algum que haja mudança no regime saudita, que, em meio a tantas instabilidades, é um importante aliado. São muitos os territórios em disputa na região, com diversos grupos, diversos interesses, conflitos sectários aos cantaros. O destino de países como Iraque e Síria, por exemplo, é incerto. Em meio a todas essas disputas, só a Arábia Saudita é reduto seguro para as maldades ocidentais.
Abdullah chegou a ser suspeito de financiar a Al Qaeda na época dos atentados as torres gêmeas, mas recuperou a simpatia ianque ao aderir a Guerra ao terror que veio logo em seguida, se mostrando um fiel escudeiro dos espoliadores. O governo saudita é uma vergonha para os árabes, uma vergonha para o Oriente Médio. O rei Abdullah assistiu em silencio ao ataque genocida a Gaza foi fiel representante da alta burguesia sunita e dirigiu um governo inimigo dos direitos humanos e dos direitos civis das mulheres e das minorias.
Não morreu um homem. Morreu um fantoche. E vai surgir outro em seu lugar, por mais intrigantes que sejam as disputas internas pela sucessão. O nome do novo líder terá de passar pelo crivo americano, terá de ter a benção do Tio Sam. Dizer que o rei saudita morreu não é notícia. Aguardamos ansiosos o dia de falar que o rei caiu, mas que em seu lugar surgiu uma nova forma de poder, popular, multiétnica, socialista e soviética.
sábado, 17 de janeiro de 2015
Frente única para derrotar a ofensiva patronal, do governo e da direita! Metalúrgicos da Volks apontam o caminho da luta
2015 começou sob intensos ataques dos governos e dos patrões,
com demissões em massa na Volks, Ford, Mercedes, ameaça ao seguro desemprego,
ao auxílio doenca, as pensoes, aos abonos salariais, etc; terceirizacao das
perícias médicas, aumento dos impostos, falta d`água e falta de energia
elétrica nos bairros operários.
Os metalúrgicos da Volks, na luta contra a ofensiva patronal,
que objetivava demitir 800 trabalhadores, foram além da política da
burocracia sindical e colocaram milhares
de manifestantes para travar a via Anchieta, juntamente com os trabalhadores da
Ford e da Mercedez. A exemplo desta histórica e emblemática vitória de uma
parcela importantíssima da classe trabalhadora brasileira, a esquerda deve
retomar métodos de luta mais efetivos e adotar combativa postura frente as
politicas de austeridade de Dilma. Muito embora, conduzida pela burocracia
sindical, a vitória desta batalha tenha sido parcial, por ter aceito a
imposicao do PDV e a demissao dos terceirizados.
A direita saiu fortalecida de 2014, ano marcado por tetativas
de golpes eleitorais e mobilizacoes de setores mais reacionários da classe
média, classe esta xenófoba, racista, antipopular e raivosa como nao se via
desde a marcha da família em 1964.
Dilma e o PT venceram amparados por uma base popular muito
receosa de ver seus direitos cassados por uma possível vitória eleitoral da
direita tradicional.
A CAPITULACAO DE DILMA AS PRESSOES DA DIREITA SÓ PAVIMENTA O
CAMINHO DA DIREITA
Mas, sob pressão da direita, a gestao Dilma assume o programa
derrotado nas urnas, acreditando que, atendendo as demandas do capital
financeiro e da burguesia, esvaziará as forcas golpistas.
A tática consiste exatamente em atacar os direitos adquiridos
pela classe trabalhadora e governar mais 4 anos sem golpe parlamentar ou
jurídico armado pelos Bancos Privados com o apoio da Grande Mídia.
CAPITULACAO EVITA GOLPISMO?
A direita explora a fragilidade do novo governo PT, assim
como vem explorando o mito do governo capitalista sem corrupção e a farsa de
que a crise econômica seria uma “marolinha”. Enquanto Dilma vem exaurindo seu
próprio capital político, a direita busca adquirir apoio popular se afastando de
grupos abertamente golpistas, pois sua tática é via um impeachment legitimado
por manifestações de rua amplificadas pela grande mídia, como ocorrido
recentemente no Paraguai e Ucrânia.
Mesmo adversárias das políticas do PT, várias organizações de
esquerda, equivocadamente, acreditam que a capitulação de Dilma dissipará os
riscos de golpe e, que, sendo assim, não se faz necessário combater a direita
com uma forte frente única anti-golpista. Este engano pode custar muito caro a
esquerda em geral.
O GOLPISMO E A NOVA GUERRA FRIA
A tática da internalização da política da direita só serve
para pavimentar o caminho da reação e não tem eficácia contra o golpismo. Por
que? Porque mesmo a mais neoliberal política econômica a ser aplicada por Dilma
não saciará o problema atual dos EUA, colocado pela nova guerra fria mundial,
onde o imperialismo tenta conter a crescente influência econômica, política e
militar do bloco de países liderados por Rússia e China.
O golpismo no Brasil é, sobretudo, produto desta nova conjuntura
internacional, oriunda da necessidade dos EUA de reconquistar seu pátio
traseiro latino-americano, expulsando do governo o PT (articulista continental
dos BRICS e defensor da desdolarização das transações comerciais), para substituí-lo
por um típico governo de direita pró-imperialista.
NÃO A COOPTAÇÃO POLÍTICA! POR UMA
FRENTE ÚNICA CONTRA A DIREITA E
CONTRA AUSTERIDADE FISCAL DE DILMA
Sabendo da movimentação da direita, tanto nas ruas como nas
instâncias mais altas do Estado (Congresso, STF, Polícia Federal e Ministério
Público), Lula estimula o MTST a convocar uma espécie de “frente popular de
massas” para tentar disputar as ruas com a direita, fazer uma blindagem
relativa de Dilma e preparar sua candidatura para 2018. O PT precisa cooptar os
movimentos sociais para: 1) Controlar o desgaste das greves e movimentos de rua
ao próprio Governo; 2) demonstrar para os grandes Bancos e Corporações Privadas
que estes ainda precisam do PT para governar sem crise social.
Nós, do Comitê Paritário, chamamos os trabalhadores
organizados nos movimentos sociais, grupos, coletivos e partidos de esquerda
neste encontro para sair daqui com uma Frente Única contra a política
anti-proletária de Dilma e em combate à direita e extrema-direita organizadas.
FRENTE ÚNICA SIM! FRENTE POPULAR NAO!
Não temos nenhuma ilusão na reedição de uma Frente Popular,
que desmonta a mobilização social para assegurar sua condição de eficaz gestora
do capital.
Acreditamos que esta Frente Única deve programar um calendário
nacional unificado de greves e agitação nas ruas, disputando-as palmo a palmo
contra a direita e os patrões. A Frente Única contra a direita deve coordenar
as lutas contra as demissões em massa nas categorias da indústria e outros setores
de serviços essenciais (ferroviários, metroviários, rodoviários), com os
movimentos populares de luta por moradia (FIST, MTST, MNLN).
Ao mesmo tempo, a própria Frente Única será capaz de dar um
salto de qualidade organizacional nos movimentos populares, na coordenação das
manifestações, e, consequentemente, conseguirá repelir qualquer tentativa de influência
ou sequestro da pauta de reivindicações dos trabalhadores pela ofensiva da direita
midiática, com seus conhecidos instrumentos ideológicos para insuflar a classe média conservadora,
infiltrando elementos de extrema-direita nas manifestações de esquerda.
Liga Comunista
Coletivo Lenin
Resistencia Popular Revolucionária segunda-feira, 12 de janeiro de 2015
Ato pela liberdade de Mirian França e contra o encarceramento do povo negro! Terça-feira, 13/01, às 17h na Cinelândia
Mirian França está presa como suspeita de ter assassinado a turista italiana Gaia Molinari, no dia 25/12, na praia de Jericoacoara no Ceará.
A policia prendeu Mirian Franca temporariamente sem nenhum indício claro do envolvimento com o crime alegando supostas contradições que não são reveladas.
Mirian está presa por ser negra e isto a coloca em uma posição vulnerável ao abuso de poder. Pois a dificuldade de resposta legal permanece. Assim como a prisão de Rafael Vieria, esta é mais uma das muitas prisões arbitrárias praticadas diariamente contra o nosso povo. É hora de lutarmos contra todo esse racismo.
Evento no Facebook: https://www.facebook.com/events/752533321504975
sábado, 3 de janeiro de 2015
Dossiê Ucrânia 3 de 3: Libertem os 4 do Borotba!
LIBERTEM OS 4 DO BOROTBA!
Negociando a
rendição para Kiev
¿Dónde está Borotba?
Libertem os quatro
do Borotba!
Declaração assinada
por: Socialist Fight – Grã Bretanha; Coletivo Lenin – Brasil; Resistência Popular Revolucionária - Brasil; Liga Comunista –
Brasil; Tendência Militante Bolchevique – Argentina.
As organizações que assinam este documento exigem a libertação imediata dos quarto militantes do Borotba,
Maxim Firsov, Victor Shapinov e Maria Muratova, sequestrados em 21 de dezembro,
e do vereador de Odessa e sobrevivente do massacre de 2 de maio, Alexey Albu,
que foi feito refém ao exigir a libertação dos seus companheiros. Alexey Albu
falou, poderosamente, via Skype, com a reunião da campanha Solidariedade com a
Resistência Antifascista na Ucrânia, no dia 11 de novembro, na Marx Memorial
Library, em Clerkenwell, Londres.
O site “In Defence
of Marxism” relatou, em 18 de novembro, o testemunho dele sobre a sua fuga do
ataque fascista em Odessa, em 2 de maio passado:
“Quando o fogo
começou, ele e outros companheiros pularam pelas janelas, mas só o que
conseguiram foi serem atacados pelos bate-paus fascistas. Ele, então, teve que
ficar parado numa pilha de corpos, seriamente ferido, onde o menor movimento
indicando vida significaria a sua morte certa. A contribuição de Alexey à
reunião foi recebida, merecidamente, com aplausos de pé. Apesar de ter sido
vítima desses lamentáveis ataques, Alexey foi forçado a se exilar na Crimeia,
porque permanecer em Odessa o levaria a ser preso” [1]
Uma carta apelando
aos altos funcionários dos governos da República Popular do Donetsk e das
Forças Armadas de Novorrússia, escrita por Greg Butterfield, coordenador do
Solidarity with Ukraine Antifascists Committee International Action Center, New
York, NY, USA, dizia o seguinte:
“Victor Shapinov,
Maxim Firsov e Maria Muratova são membros da organização antifascista ucraniana
União Borotba. Durante uma visita de solidariedade a Donetsk em 21/12, estes
três companheiros foram aprisionados pelos soldados do Batalhão de Volstok.
Eles foram confundidos com um grupo de reconhecimento e sabotagem ucraniano.”
E depois:
“Ontem, 27/12, o
deputado do Conselho regional de Odessa e sobrevivente do massacre de 2 de
maio, Alexei Albu, veio ao quartel-general do Batalhão de Volstok para exigir a
libertação deles. Desde então, ele não foi mais visto.” Consideramos óbvio que
não se trata de um “erro”.
O Batalhão de
Volstok é comandado por Alexander Sergeyevich Khodakovsky, um aliado de Denis
Pushilin, que é, de acordo com a Wikipedia:
“um político,
autodeclarado Presidente do Soviete Supremo (Porta-Voz do Parlamento) da
República Popular de Donetsk e, portanto, de acordo com a Constituição adotada
em 15 de maio, o autodeclarado chefe de Estado. Antes do seu ativismo político,
Pushilin trabalhou para um sucessor recente de um esquema de fraudes com
investimentos na Rússia dos anos 1990, MMM, que deu um prejuízo de milhões de
dólares aos seus clientes, antes de acabar em 1994. Pushilin nunca negou o seu
envolvimento nesses esquemas, e afirmou que “pirâmides eram legalizadas na
Rússia naquela época”. [2]
DENIS PUSHILIN, UM
POLITICO REACIONÁRIO
Denis Pushilin é um
político dos mais claramente reacionários, e controla uma parte crucial das
forces armadas novorrussas. Mesmo que possamos ter sérias dúvidas de que a
prisão dos três primeiros militantes do Borotba tenha sido um erro, a prisão de
uma figura de alto escalão, como Alexei Albu, não pode ser um erro. A intenção
expressa é entregá-los para Kiev, porque eles são “espiões”, o que vai levar
inevitavelmente à morte deles.
Este ato é outra
tentativa de Putin e seus aliados na República Popular de Donetsk, em primeiro
lugar Pushilin, para fechar um acordo com o imperialismo dos EUA e da UE pelas
costas da classe trabalhadora de Donetsk. Para conseguir isso, é preciso
eliminar ou intimidar os adversários mais militantes e de esquerda, que lutam
tanto contra Kiev quando contra o governo nacionalista burguês corrupto de
Putin e seus aliados de Donetsk. Não é acidente que, na reunião de 11 de
novembro, em que Alexei falou de maneira tão emocionante que foi aplaudido de
pé, o porta-voz do Partido Comunista Ucraniano, stalinista, fez uma intervenção
assustadoramente capitulacionista, como é relatado no mesmo site, In Defense of
Marxism:
“É preciso mencionar
a segunda intervenção do representante do Partido Comunista Ucrianiano,
Anatolii Sokoliuk, onde ele pareceu subestimar o significado reacionário da
bandeira vermelha e negra do Exército Insurgente Ucraniano (que colaborou com
os nazistas durante a Segunda Guerra Mundial e cometeu atrocidades contra a
população judia e polonesa) e até mesmo disse que o símbolo do Batalhão de
Azov, a runa wolfsangel das SS, não era “maligno”. Temos que discordar aqui,
porque tais símbolos agora serem conhecidos e usados por toda Ucrânia, e até
tolerados pelo Estado, é muito perigoso, como a própria perseguição ao Partido
Comunista Ucraniano mostra.” [3]
Estes sequestros
devem ser vistos à luz das atuais “negociações de paz”, que levaram à troca de
um grande número de prisioneiros de guerra, mas também como a preparação do
imperialismo para a próxima série de ataques à Novorrúsia e à própria Rússia.
Alguns membros do
Socialist Fight participaram daquela reunião e podem testemunhar que a
intervenção foi realmente assustadora e que o discurso do porta-voz oficial do
PC Ucraniano mostra a preparação da direção para trair abertamente a luta em
Donetsk. O seu antigo apoio ao oligarca corrupto Yanukovich mostra a orientação
política do PCU e a sua preparação para trair os seus próprios militantes de
base, assim como a classe trabalhadora do Donetsk.
Mas o imperialismo
está aproveitando a fraqueza e a traição. Em 22/12, soubemos que:
"O president do
Cazaquistão chegou em visita oficial hoje, e temos o presidente da Bielorrúsia
e o do Cazaquistão coordenando as suas ações com a Ucrânia antes da viagem a
Moscou”, disse Poroshenko. [4]
As eleições em
Moldávia mostraram um colapso político semelhante do Partido Comunista lá:
“As eleições foram
uma vitória para o bloco pró-integração europeia. As eleições representaram uma
derrota significativa para o Partido dos Comunistas da República da Moldávia
(PCRM), já que eles passaram de 38 para 21 deputados, enquanto um antes pequeno
rival russófilo, o Partido dos Socialistas da República da Moldávia (PSRM),
ganhou a maioria das cadeiras.”
O Partido dos
Comunistas da República da Moldávia (PCRM) foi o grande perdedor, porque apoiou
a integração europeia e o seu rival de esquerda e pró-russo, o Partido dos
Socialistas da República da Moldávia (PSRM), foi o grande vencedor, por causa
da sua oposição ao imperialismo ocidental.
TERRÍVEL PERIGO
A classe
trabalhadora organizada de Donetsk está agora em terrível perigo de sofrer uma
grande derrota nas mãos de políticos burgueses cínicos que tiveram a má sorte
de serem pegos pela guerra civil, e que estão determinados a impedir que a luta
“antifascista” se transforme numa revolução socialista, ou que uma direção
socialista revolucionária surja a partir do Borotba ou de outro setor.
Devemos rejeitar
explicitamente a predominância de concepções como a da “Grande Guerra
Patriótica” na Segunda Guerra, quando Stálin se aliou com Churchill e Roosevelt
contra Hitler e a revolução. Uma aliança sob o domínio político das forças
burguesas que agora dominam o Donbass só pode levar às derrotas que essa
política levou na França em 1934 e Espanha em 1939. E uma perspectiva
socialista revolucionária pode evitar a perspectiva fatal do compromisso com o
imperialismo, que vemos no PCU e no PCRM, para mencionar só dois."
O Borotba está
tateando no seu caminho até o socialismo revolucionário, e tem os melhores
lutadores, mais corajosos e mais à esquerda e, por isso, eles são o alvo, não
somente dos fascistas do regime de Kiev, mas também dos contrarrevolucionários
dentro da própria República Popular de Donetsk, principalmente Pushilin e os
seus aliados.
Somente
estabelecendo a independência da classe trabalhadora, sob a perspectiva da
revolução permanente, ou seja, só a classe trabalhadora tem o verdadeiro
interesse em dirigir a luta antiifascista e antiimperialista, e só uma frente
única antiimperialista pode ganhar os melhores elementos de Donetsk para
derrotar a contrarrevolução interna e enfrentar os fascistas de Kiev com
entusiasmo revolucionário e perspectiva de ganhar os trabalhadores do Oeste.
Esta é a perspectiva que vai derrotar os fascistas de Kiev, a contrarrevolução
que está emergindo na Rússia e começará um processo revolucionário na Europa e
no mundo inteiro.
Temos que aprender a
lição da Revolução Espanhola de 1934-39. Essa é a tarefa da revolução e, para
realizá-la, devemos derrotar a contrarrevolução dentro de Donetsk e Luhgansk.
A nossa tarefa
imediata agora, nesse caminho, é exigir a libertação dos quarto militantes do
Borotba e a derrota da conspiração que os prendeu. Como na Espanha, quando
Andreu Nin, o dirigente do POUM, foi sequestrado, torturado e assassinado pelos
stalinistas para que Stálin pudesse assinar o seu pacto com Hitler em 1939,
hoje levantamos a palavra de ordem, ¿Dónde está Borotba?
- Abaixo Denis
Pushilin e o Batalhão de Vostok! - Criar Autodefesas Operárias e Conselhos
Operários para defender a revolução
- Não à colaboração
de classes, sim à Frente Única Antiimperialista!
- Construir uma
Campanha de Solidariedade Internacional para defender a República Popular do
Donetsk e toda a região do Donbass!
Abaixo está a carta
de Greg Butterfield: Apelo aos representantes de Donetsk:
Notas
[1] In Defence of
Marxist London meeting hears eyewitness account of the Odessa massacre + VIDEO
http://www.marxist.com/london-meeting-hears-eyewitness-account-of-the-odessa-massacre-video.htm
[2]
http://en.wikipedia.org/wiki/Denis_Pushilin
[3] In Defence of
Marxist London meeting hears eyewitness account of the Odessa massacre + VIDEO
http://www.marxist.com/london-meeting-hears-eyewitness-account-of-the-odessa-massacre-video.htm
[4] Source: http://en.censor.net.ua/n317454
Dossiê Ucrânia 2 de 3: Libertem os militantes do Borotba! (carta de Greg Butterfield)
LIBERTEM OS MILITANTES DO BOROTBA! - GREG BUTTERFIELD
Libertem os militantes do Borotba!
Para:
Primeiro-ministro
Alexander Zakharchenko
Comandente
do Batalhão Vostok Alexander Khodakovsky
Vice-Presidente
do Soviete do Povo Denis Pushilin
Ex-Presidente
do Soviete Supremo Boris A. Litvinov
Dr.
Andrei Purgin e outras autoridades da República Popular de Donetsk e das Forças
Armadas Novorrussas.
28
de dezembro de 2014
Caros companheiros,
Em nome dos ativistas antifascistas e
antiguerra nos Estados Unidos, que estão se organizando em solidariedade às Repúblicas
Populares de Donetsk e Lugansk, apelamos urgentemente para que assegurem a
libertação imediata de quatro militantes que comunicou-se que estão presos pelo
Batalhão Vostok.
Victor Shapinov, Maxim Firsov e Maria
Muratova são membros da organização antifascista ucraniana União Borotba.
Durante uma visita de solidariedade a Donetsk em 21/12, estes três companheiros
foram presos por soldados do Batalhão Vostok. Eles foram confundidos com uma
equipe de reconhecimento e sabotagem ucraniana.
Ontem, 27/12, o deputado da Câmara
Municipal de Odessa e sobrevivente do massacre de 2 de maio , Alexei Albu, foi
ao quartel-general do Batalhão Vostok para apelar pela libertação deles. Desde
então, ele não foi mais visto. Se estes antifascistas forem entregues à junta
de Kiev, encontrarão a prisão, tortura e morte nas mãos do SBU e dos
neonazistas.
Os quatro militantes e a sua
organização foram líderes inabaláveis do movimento antiMaidan desde os
primeiros dias do golpe apoiados pelos EUA e a OTAN na Ucrânia. Os militantes
do Borotba foram forçados a fugir para a Crimeia depois da tragédia de 2 de
maio em Odessa, sob ameaça de prisão e morte.
Esses companheiros foram essenciais
para construir a solidariedade internacional com Lugansk, assim como o
movimento antifascista na Ucrânia. Eles são aliados valiosos para a sua luta
contra a junta de Kiev e a expansão da OTAN.
Erros acontecem no período de guerra.
Não é sempre fácil separar amigo de inimigo. Isso não é vergonha. Mas ainda há
temos para corrigir o erro antes que ele se torne uma tragédia.
Apelamos a vocês, com apoiadores da
República Popular de Donetsk e de suas forças armadas, para intervirem a
libertarem Alexei Albu, Victor Shapinov, Maria Muratova e Maxim Firsov.
Vitória às Repúblicas Populares! Abaixo
a junta fascista!
Greg
Butterfield, coordinator Solidarity with Ukraine Antifascists Committee
International Action Center, New York, NY, USA
Borotba
Za Odessu
Объединение
Боротьба
Graham
Phillips
Antiimperialistische
Aktion
Internacionalistas
36
Solidarity
with Antifascist Resistance in Ukraine
SouthFront
Amigos
de la Republica Popular de Donetsk
Comité
de Apoyo a la Ucrania Antifascista de Madrid
Banda
Bassotti
Kristina
Rus Kharlova
Denis
Levin
Svetlana
Licht
Boris
Rozhin
Vladimir
SuchanDossiê Ucrânia 1 de 3: Anúncio urgente do Borotba
UCRÂNIA - URGENTE
Anúncio
urgente do Borotba
http://borotba.su/v_donecke_propali_borotbisty_maksim_firso…
URGENTE!
Os militantes de Borotba, Maxim Firsov, Victor Shapinov e Maria Muratova estão
desaparecidos. Aproximadamente às 15h de 21 de dezembro, os borotbistas foram
sequestrados por desconhecidos. Os sequestradores se apresentaram como membros
do Batalhão Volstok. De acordo com as informações disponíveis, os companheiros
estão juntos com soldados ucranianos capturados, no escritório do comandante,
na rua Elevatornaya, na cidade de Donetsk.
Os
comunistas Shapinov, Firsov e Muratova lutaram durante todas as suas vidas
contra os ultranacionalistas e oligarcas ucranianos, e foram perseguidos em
Kiev e Odessa pela sua posição contrária às autoridades ucranianas.
Hoje,
o Batalhão “Vostok” aceitou um plano, vindo do lado ucraniano, para trocar
membros presos da milícia popular pelo grupo de reconhecimento e sabotagem
ucraniano.
Se os nossos companheiros caírem nas mãos do Serviço de Segurança da Ucrânia (SBU), enfrentarão a repressão nas masmorras da junta de Kiev. Existe uma ameaça de morte vinda dos militantes fascistas ucranianos.
Apelamos
ao primeiro-ministro da República Popular de Donetsk, Alexander Vladimirovich
Zakharchenko, a Denis Pushilin, ao Comandante do Batalhão “Vostok” Alexander
Sergeyevich Khodakovsky, a Boris A. Litvinov, e ao Dr. Andrei Purgin, para que
intervenham na situação e tomem medidas para libertar os antifascistas Victor
Shapinov, Maxim Firsov e Maria Muratova.