Forças de Israel atacam frota que levava ajuda humanitária para Gaza (Palestina)
via G1 O Globo
Militares de Israel interceptaram [ontem] um comboio que tentava furar o bloqueio de ajuda humanitária à Gaza imposto por Israel. O Exército de Israel afirma que mais de dez pessoas morreram na operação. Segundo relatos, muitos deles teriam nacionalidade turca. Agências internacionais de notícias informam que 30 ativistas ficaram feridos no ataque.
A "Frota da Liberdade", composta por três navios que levavam 750 ativistas e 3 com 10 mil toneladas de carga saíram de uma área perto do Chipre. Os ativistas contaram que mostraram bandeiras brancas, mas os soldados atiraram na tripulação. O Hamas, que administra a região
palestina, condenou o ato.
As imagens da televisão da Turquia mostram os militares israelenses invadindo uma das três embarcações turcas que faziam parte do comboio. A invasão aconteceu às 4h no horário local (22h de Brasília) em águas internacionais.
Canais de televisão turcos mostraram imagens ao vivo do ataque durante uma hora, mas as comunicações foram cortadas.
Israel disse que, depois de uma verificação de segurança, a carga será enviada para Gaza pelos meios autorizados. O governo afirma que não atacou nenhum navio, apenas "cumpriu uma ordem do governo que impede que qualquer embarcação se aproxime da Faixa de Gaza sem entrar em contato com Israel". Em comunicado, o exército de Israel afirma que os suprimentos poderiam ser enviados à Gaza legalmente por meio do seu território.
A "Frota da Liberdade" havia partido para Gaza na tarde deste domingo (30) levando com 10 mil toneladas de ajuda humanitária, que inclui cadeiras de roda, casas pré-fabricadas e purificadores de água.
Israel alertou que interceptaria os navios se continuassem com a missão. Esta foi a nona vez que o movimento pró-palestina tentou levar ajuda à Gaza desde a implantação do bloqueio, há quase três anos.
Repercussão internacional
O ataque israelense revoltou parte da população turca. Desde o início da manhã, [de ontem] centenas de manifestantes protestaram em frente a delegações diplomáticas de Israel na Turquia. Alguns manifestantes tentaram invadir o prédio do consulado israelense em Istambul. A polícia tentou impedir a entrada e empurrou o grupo para trás. O chanceler da Turquia criticou duramente o ataque e pediu explicações à Israel sobre o que aconteceu.
Bernard Kouchner, ministro das Relações Exteriores da França declarou estar "profundamente chocado com as trágicas consequências da operação militar de Israel contra a frota de paz para Gaza. Nada pode justificar o uso de violência como essa, o que condenamos".
Baronesa Ashton, Alta Representante para Relações Exteriores da União Européia declarou expressar "profundo pesar diante da notícia da perda de vidas e da violência e envia suas condolências às famílias dos mortos e feridos. Em nome da União Européia, ela exige um inquérito extenso sobre as circunstâncias do incidente. Ela reitera a posição da União Européia em relação a Gaza - a política de bloqueio contínua é inaceitável e politicamente contraproducente. Ela pede uma abertura imediata, sustentável e incondicional das fronteiras para permitir o fluxo de ajuda humanitária, bens comerciais e pessoas de e para Gaza".
via G1 O Globo
Militares de Israel interceptaram [ontem] um comboio que tentava furar o bloqueio de ajuda humanitária à Gaza imposto por Israel. O Exército de Israel afirma que mais de dez pessoas morreram na operação. Segundo relatos, muitos deles teriam nacionalidade turca. Agências internacionais de notícias informam que 30 ativistas ficaram feridos no ataque.
A "Frota da Liberdade", composta por três navios que levavam 750 ativistas e 3 com 10 mil toneladas de carga saíram de uma área perto do Chipre. Os ativistas contaram que mostraram bandeiras brancas, mas os soldados atiraram na tripulação. O Hamas, que administra a região
palestina, condenou o ato.
As imagens da televisão da Turquia mostram os militares israelenses invadindo uma das três embarcações turcas que faziam parte do comboio. A invasão aconteceu às 4h no horário local (22h de Brasília) em águas internacionais.
Canais de televisão turcos mostraram imagens ao vivo do ataque durante uma hora, mas as comunicações foram cortadas.
Israel disse que, depois de uma verificação de segurança, a carga será enviada para Gaza pelos meios autorizados. O governo afirma que não atacou nenhum navio, apenas "cumpriu uma ordem do governo que impede que qualquer embarcação se aproxime da Faixa de Gaza sem entrar em contato com Israel". Em comunicado, o exército de Israel afirma que os suprimentos poderiam ser enviados à Gaza legalmente por meio do seu território.
A "Frota da Liberdade" havia partido para Gaza na tarde deste domingo (30) levando com 10 mil toneladas de ajuda humanitária, que inclui cadeiras de roda, casas pré-fabricadas e purificadores de água.
Israel alertou que interceptaria os navios se continuassem com a missão. Esta foi a nona vez que o movimento pró-palestina tentou levar ajuda à Gaza desde a implantação do bloqueio, há quase três anos.
Repercussão internacional
O ataque israelense revoltou parte da população turca. Desde o início da manhã, [de ontem] centenas de manifestantes protestaram em frente a delegações diplomáticas de Israel na Turquia. Alguns manifestantes tentaram invadir o prédio do consulado israelense em Istambul. A polícia tentou impedir a entrada e empurrou o grupo para trás. O chanceler da Turquia criticou duramente o ataque e pediu explicações à Israel sobre o que aconteceu.
Bernard Kouchner, ministro das Relações Exteriores da França declarou estar "profundamente chocado com as trágicas consequências da operação militar de Israel contra a frota de paz para Gaza. Nada pode justificar o uso de violência como essa, o que condenamos".
Baronesa Ashton, Alta Representante para Relações Exteriores da União Européia declarou expressar "profundo pesar diante da notícia da perda de vidas e da violência e envia suas condolências às famílias dos mortos e feridos. Em nome da União Européia, ela exige um inquérito extenso sobre as circunstâncias do incidente. Ela reitera a posição da União Européia em relação a Gaza - a política de bloqueio contínua é inaceitável e politicamente contraproducente. Ela pede uma abertura imediata, sustentável e incondicional das fronteiras para permitir o fluxo de ajuda humanitária, bens comerciais e pessoas de e para Gaza".
Mobilizar a classe trabalhadora de Israel e da Palestina e lutar por um governo revolucionário binacional dos trabalhadores!
Nenhum comentário:
Postar um comentário