Construindo a Frente Internacionalista dos Sem-Teto
Recentemente temos visto uma intensificação cada vez maior da violência policial contra a população pobre (que não por acaso é de maioria negra). Esses ataques, que vêm em ondas cada vez maiores, não ocorrem à toa. São parte de uma política de Estado que tem como objetivo criminalizar a pobreza e inclusive os movimentos que se dispõe a lutar por essa parte da classe trabalhadora.
Não podemos cair no conto da carochinha que a polícia e o exército estão aí para proteger o “povo”. O “povo” na verdade está dividido em classes sociais, e essas classes estão em constante conflito. A função das forças armadas do Estado é garantir a propriedade privada das fábricas, empresas, bancos, terras e etc., que estão nas mãos dos empresários e latifundiários (a classe burguesa). Por isso, toda vez que a classe trabalhadora vai às ruas lutar por melhorias em sua vida sofrida, a polícia está sempre lá, com seus cacetetes prontos para entrar em ação e reprimir. E o golpe que ocorreu em 1964 e deu origem a uma ditadura de 21 anos prova que não estamos mentindo!
Muito menos podemos achar que serão os caveirões que resolverão o problema do tráfico. O que a PM faz nada mais é do que matar a juventude pobre que, sem outra opção, acaba servindo de bucha para as facções venderem suas drogas. Vamos falar a verdade, o dinheiro do tráfico não está enterrado debaixo do pé de jaca no alto da favela, está é nos bolsos de muitos políticos que são comprados e, mais ainda, nas mãos de muitos ricaços que fazem a vida da classe trabalhadora um verdadeiro inferno.
Por isso não vai ser eleição ou compra de mais armas para a PM que vai mudar a vida dos trabalhadores pobres que moram em favelas, ocupações e demais comunidades. Apenas um governo direto dos trabalhadores pode solucionar essa situação. E quando falamos desse tipo de governo, não estamos falando de eleger um presidente metalúrgico (afinal, o Lula mudou alguma coisa?), mas sim dos trabalhadores se organizarem em assembléias e tomarem o poder do país em suas mãos, como foi feito em Cuba e muitos outros países onde a vida dos trabalhadores melhorou absurdamente (e isso é algo que mentira alguma da Rede Globo vai mudar).
Mas para que algo assim aconteça, é necessário existir uma organização revolucionária que organize os trabalhadores cotidianamente e divulgue as idéias dessa sociedade socialista, ou seja, um Partido Revolucionário dos trabalhadores. Mas uma organização assim deve também funcionar internacionalmente, senão, mesmo que os trabalhadores tomem o poder, não resistirão em nível nacional e irão sucumbir mais cedo ou mais tarde aos ataques dos países imperialistas (como os Estados Unidos). É por isso que nós do Coletivo Lenin defendemos também a refundação da IV Internacional, o Partido Mundial da Revolução Socialista.
- Contra a polícia dos patrões, lutar pelo direito de autodefesas armadas!
- Contra o avanço da barbárie, construir o Partido Revolucionário dos trabalhadores para avançar na luta pelo socialismo!
QUEM SOMOS NÓS
- Coletivo Lênin
- Somos uma organização marxista revolucionária. Procuramos intervir nas lutas de classes com um programa anticapitalista, com o objetivo de criar o Partido Revolucionário dos Trabalhadores, a seção brasileira de uma nova Internacional Revolucionária. Só com um partido revolucionário, composto em sua maioria por mulheres e negros, é possível lutar pelo governo direto dos trabalhadores, como forma de abrir caminho até o socialismo.
terça-feira, 3 de novembro de 2009
CONTRA A VIOLÊNCIA POLICAL, CONSTRUIR O GOVERNO DIRETO DOS TRABALHADORES
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