QUEM SOMOS NÓS

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Somos uma organização marxista revolucionária. Procuramos intervir nas lutas de classes com um programa anticapitalista, com o objetivo de criar o Partido Revolucionário dos Trabalhadores, a seção brasileira de uma nova Internacional Revolucionária. Só com um partido revolucionário, composto em sua maioria por mulheres e negros, é possível lutar pelo governo direto dos trabalhadores, como forma de abrir caminho até o socialismo.

segunda-feira, 28 de julho de 2014

Ato no Rio de Janeiro em solidariedade ao povo palestino - dia 29/07 (terça-feira), 17h na Cinelândia!


Participe e ajude a divulgar! A solidariedade internacional é indispensável para interromper o massacre em Gaza!



- Israel fora dos territórios ocupados em 1967!
- Por uma Federação Socialista do Oriente Médio! 
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segunda-feira, 21 de julho de 2014

Saudação ao ato em solidariedade aos trabalhadores do Donbass


A Liga Comunista, o PCO, o ECLA e outras organizações fizeram um ato no dia 16 (terça passada) em solidariedade às Repúblicas Populares no leste da Ucrânia. Nós não pudemos estar presentes, mas enviamos a nossa saudação:


"Os países imperialistas da OTAN estão numa ofensiva para conseguir novos "'espaços vitais'"


Em nome do Coletivo Lênin, saúdo os companheiros que estão organizando este importante ato em solidariedade aos povos de Novorussia, na bacia do Rio Don.

Desde a derrubada do Kadafi na Líbia, em seguida a fabricação de uma guerra civil na Síria, passando ofensiva fascista na Ucrania, a armadilha jurídica pra quebrar a Argentina, e agora novamente o genocídio na Palestina, os países imperialistas da OTAN estão numa ofensiva para conseguir novos "espaços vitais" e avançam como tigres acuados quando se veem ameaçados de perder a hegemonia do mercado do capital mundial, com crescimento dos países do BRICS impulsionados pela China.

Neste momento nosso papel como marxistas revolucionários, sejam conselhistas, leninistas e trotskistas, é denunciar essa nova onda de ataques do imperialismo hegemônico da OTAN, e mostrar para a classe trabalhadora que frente uma possibilidade de uma nova guerra de proporções mundiais, somente com fim das burguesias, das propriedades privadas e dos bancos, substituídos por um governo mundial dos trabalhadores numa economia global planificada, poderemos evitar a destruição da humanidade pela barbárie capitalista imperialista.
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sábado, 19 de julho de 2014

Ato nacional 30 de julho - liberdade para os presos políticos!


Depois da onda de prisões na véspera da final da Copa, a "Justiça" do Rio de Janeiro decretou a prisão preventiva de 23 pessoas, incluindo 17 que já tinham sido presos no sábado 12/07. Está acontecendo uma onda de prisões em todo o país, com a colaboração de todos os partidos do regime, ao contrário do que dizem os demagogos do PT, que aliás é responsável pelo Ministério da Justiça.

Depois da reunião com mais de 300 pessoas no próprio dia 12, e do manifesto com mais de 100 coletivos, partidos, entidades e movimentos, foi decidida a realização deum ATO NACIONAL, na Candelária, no centro do Rio de Janeiro, às 17h, no dia 30/07 (quarta-feira). Esse é o evento do ato no Facebook.

Esse ato vai ser preparado por uma plenária nacional, no dia 22/07 (terça-feira), no SINDSPREV/RJ, às 19h.


Na reunião do dia 12 passado, foi aprovado o seguinte manifesto e formado o comitê popular contra o Estado de Exceção:

A FALSA DEMOCRACIA SE REVELA

 manifesto dos movimentos sociais sobre as ilegalidades do governo brasileiro...
Com as jornadas de junho de 2013 vislumbrou-se, enfim, o desejo de livre manifestação da sociedade, mas desde então ele vem sendo duramente sufocado pelas diferentes instâncias governamentais. É importante deixar claro a responsabilidade da presidenta Dilma-PT, do ministro da justiça Cardozo-PT, dos governadores Cabral/Pezão-PMDB, do secretário de Segurança Beltrame e do prefeito Eduardo Paes-PMDB na repressão e criminalização dos movimentos sociais que não se restringem somente ao estado do Rio de Janeiro, tampouco a estes partidos. Vale lembrar que PSDB (SP e MG), PSB (PE), PC do B (Min. Esp.) têm responsabilidade direta ou indireta de governo. Vale ressaltar que estas ações têm o apoio massivo da mídia corporativa, em especial das organizações Globo.


 Na véspera da final da Copa da FIFA, uma articulação entre governos federal e estaduais culminou com a prisão de 18 cidadãos, entre eles advogados, professores, estudantes e menores de idade.
Hoje, dia 12 de julho, 26 pessoas tiveram ordem de prisão determinada pelo juiz Flávio Itabaiana de Oliveira Nicolau. Entretanto, segundo a Comissão de Direitos Humano da OAB, nenhum elemento que foi apreendido tipifica o crime de formação de quadrilha armada, conforme a acusação. Além disso, este juiz não tem competência para decretar apreensão de menores. E essas práticas não vêm de hoje...


 A repressão das Forças de Segurança Pública Militarizadas tem violentado professores, bombeiros, garis e qualquer cidadão que conteste a ordem constituída. Neste sentido, vivemos a suspensão dos direitos políticos tais como: greve, manifestação e organização. Em um ano de manifestações, o contingente policial só faz aumentar em número e violência a cada ato de rua. Entendemos que a tendência é piorar. 


 Para garantir a democracia e barrar o avanço do estado de exceção, fazemos um chamado a classe trabalhadora, juventude e povo oprimido para demonstrar a sua indignação com os eventos acima relatados e reafirmar o seu direito à livre manifestação.

 LIBERDADE AOS PRESOS POLÍTICOS. DITADURA NUNCA MAIS.

No dia 14 de julho de 2014, no Rio de Janeiro, mais de 100 Coletivos convocam todo Ativismo a dar um passo a frente na organização do "Comitê Popular Contra o Estado de Exceção" e ocupar as praças e ruas de todo Brasil em 30 de julho, em um grande ATO NACIONAL.

#LUTARNÃOÉCRIME

Abaixo assinam,

Mais de 300 ativistas presentes na plenária
A Marighella
AnonymousBRASIL.com
APRAEP/RJ
Articulação Nacional dos Comitês Populares da Copa
ASDUERJ
Assembléia Popular do Largo
Associação de Docentes da UFRJ
Associação de Moradores do Vilarde
Associação de Moradores e Amigos de Santa Tereza
Associação de Trabalhadores em Educação – ASUNIRIO
Associação Mulheres de Ação e Reação Vidigal
Associação Trabalho do COMPERJ
Baile Primitivo
CDA - RJ
CEBRASPO
Central das Passeatas
Centro Acadêmico de Filosofia Gerd Bornheim - CAFILGB – UERJ
Centro Acadêmico Serviço Social da UERJ
Centro de Estudos Ruy Mauro Marini
Circulo de Estudos da Ideia e da Ideologia
Círculo Palmarino
Coletivo Ecossocialista Libertário - Ecossol
Coletivo Anti Carcerário Cruz Negra Anarquista
Coletivo BR nas Ruas
Coletivo Carranca
Coletivo Central de Vídeo Ativismo
Coletivo das Lutas
Coletivo Direito de Resistência (UFRJ)
Coletivo Feminista Maria Bonita
Coletivo Independente base do SEPE
Coletivo Mariachi
Coletivo Marxista
Coletivo Projetação
Coletivo Ousar Lutar
Coletivo Tem Morador
Coletivo Guerrilha GRR SP
Coletivo Minervino de Oliveira
Coletivo Ana Montenegro
Colômbia Mídia Independente La Palavra
Comissão de Pais e Alunos da Escola Pública
Comitê pela Libertação dos Presos Políticos
Comitê Popular da Copa - Fortaleza
Comitê Popular da Copa - Rio
Comitê Popular da Copa e Olimpíadas RJ
Conjunto de Favelas da Maré
Cruz Negra anarquistas
CSP - CONLUTAS
DDH - Instituto de Defensores de Direitos Humanos
Diário de Um Manifestante
ECOSSOL
Educação Estadual e Municipal Greve
Educador na Luta
Educadores na Greve Unificada de 2014
Ensino Digno e Respeito ao Docente
FIP - Frente Independente Popular
FIST
Fora do Eixo
Forum de Saúde do Rio de Janeiro
Forum Estadual de Combate a violência contra as Mulheres do Rio
GEP - Grupo de Educação Popular
Greve Educação Estadual
Grupo Tortura Nunca Mais
Jornal Opinião de Brasileiro
Jornal Universidad da Valle
Liberdade Rafael Braga
Mandato Janira Rocha - PSOL
Mão da Pressão
MEPR
MIDI
Mídia Independente Coletiva - MIC
Mídia Ninja
Movimento Feminino Popular
MUCA - Movimento Unidos do Camelôs
MUD - Movimentos Usuários do Iaserj
Nova Consciência
Núcleo Pro Federação Libertária da Educação
Núcleo Sindical INCA
Núcleo Oeste de Comunicação Popular - NOC
OAB - Comissão de Direitos Humanos
OATL
OCUPA LAPA
Ocupação Chiquinha Gonzaga
PCB
PSOL
PSTU
Programa de Ataque aos Corruptos
Quilombo Raça e Classe
Reage, Artista!
Rede de Informações Anarquistas
Rede Estudantil Classista e Combativa – RECC
Rede Fale-RJ
Rede Universidade Nomade
Rede Midia Livre.com
Revista Polivox
Rodoviários do Rio de Janeiro - fanpage
Se não tiver Direitos, não vai ter Copa! (SP)
SEPE Caxias
SEPE Rio
Sindicato dos Jornalistas do Rio de Janeiro
Sindicato Técnicos e Auxiliares em Radiologia - STARERJ
SINDSCOPE-CPII
SINDSPREV RJ
SOS Bombeiros
Transformiga
Unidade Classista
Uma Outra Opinião
Unidade Vermelha
Universidade Nômade
União da Juventude Comunista - UJC
Vidibolg Vidigal

Se você é capaz de tremer de indignação a cada vez que se comete uma injustiça no mundo, então somos companheiros. (Che Guevara)

REIVINDICAMOS ESTA PLENÁRIA COM UM MOMENTO DE MÁXIMA UNIDADE ENTRE NÓS! NÃO SERÃO BEM-VINDOS ATAQUES DE NENHUMA ESPÉCIE ENTRE NÓS!
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quinta-feira, 17 de julho de 2014

Campanha Mario Medina RPR-PSOL


Fonte: Resistência Popular Revolucionária/PSOL




Pauta de reivindicações e propostas

- Cancelamento imediato do pagamento da dívida pública, com auditoria cidadã a posteriori e remanejamento das verbas para os serviços públicos essenciais.
-10% do PIB para a educação pública.
-10% do PIB para a saúde pública.
- Plano nacional de obras públicas, com construção de moradias, escolas, hospitais, centros de lazer e cultura, etc.
- Estatização dos setores estratégicos da economia e dos serviços públicos: educação, saúde, transporte coletivo, petróleo, energia, telefonia, etc.
- Expropriação sem indenização dos bancos privados e estatização do crédito e do sistema financeiro como um todo.
- Transporte público e de qualidade/ Estatização completa do serviço de transportes públicos municipais/ Passe livre.
- Salário mínimo vital do DIEESE (R$ 2.750), com reajustes mensais conforme o índice inflacionário / Escala móvel de salários
- Jornada semanal de no máximo 30 horas / Redução da jornada sem redução de salários / Escala móvel de horas de trabalho
- Cancelamento do fator previdenciário votado com dinheiro do mensalão
- Fim do alistamento obrigatório
- Desmilitarização das polícias/ Por um esquema de segurança pública a ser feita pela classe trabalhadora em armas
- Criminalização do racismo e da homofobia
- Descriminalização do uso recreativo de substancias químicas
- Descriminalização das mulheres que recorrem ao aborto/ Por um plano de saúde da mulher e educação sexual das jovens, com disponibilização de métodos contraceptivos e planejamento familiar
- Liberdade de culto religioso / Educação para o dialogo e combate às intolerâncias
- Cotas raciais nas universidades públicas
- Cotas sociais para pessoas acometidas por doenças mentais nas empresas

Queremos salários decentes!
Queremos trabalho digno e para todos!

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Uma campanha eleitoral de denúncia do regime e participação nas lutas dos trabalhadores!



As eleições do próximo mês de outubro acontecem num cenário muito diferente das de 2012. A grande mudança foi o novo ascenso, desde junho do ano passado, que encerrou um período de quase duas décadas de estagnação do movimento da classe trabalhadora no Brasil. 



O governo do PT com partidos tradicionais da classe dominante impôs medidas duras de repressão para garantir os lucros bilionários com a Copa, e vai fazer o mesmo até as Olimpíadas de 2016. Vivemos debaixo de uma onda de prisões políticas sem precedentes desde a ditadura. O bloqueio do bairro da Tijuca, no Rio de Janeiro, com o cárcere privado de mais de 500 manifestantes, e dos próprios moradores do bairro, durante a final da Copa, mostrou que os partidos da burguesia são capazes de rasgar as mínimas garantias legais da Constituição para impedir as lutas contra as consequências dos megaeventos. E essas consequências têm sido remoções de comunidades inteiras, as UPPs, que escondem o tráfico, enquanto militarizam mais ainda as favelas, o aumento absurdo dos alugueis e passagens. 

A direita tradicional (DEM-PSDB) tenta jogar a culpa de todos os problemas do país no governo do PT. Na verdade, durante o governo FHC, a situação ainda era pior, e toda a demagogia deles tem só um objetivo: acabar com os pequenos programas sociais desenvolvidos pelo PT, e entregar de vez o governo ao capital financeiro. A vitória deles significaria uma piora ainda maior das condições sociais

Pior ainda, a identificação feita pela direita tradicional e pela mídia golpista (Globo, Veja etc) do PT com a esquerda e o socialismo abriu espaço para um crescimento de setores da extrema-direita. Eles são saudosistas da ditadura, fundamentalistas religiosos, defendem o linchamento de negros, e atacam qualquer coisa que represente uma conquista feita pelo movimento social. Um dos fatores que facilita o crescimento desse setor é a rendição sem luta de grande parte da esquerda.

Conforme o tempo passa, os sucessivos governos do PT não resolvem nenhum problema estrutural do país. Não garantem moradia digna, não garantem saneamento em boa parte do país, não garantem terra para os sem-terras, não destroem as instituições racistas, como as várias polícias militares, não garantem mais nem o próprio direito à manifestação. O desgaste do governo e seus aliados, que foi mostrado a partir do começo do ascenso, vai levar à volta da direita tradicional ao governo, mais cedo ou mais tarde, e a um fortalecimento das tendências golpistas da extrema-direita. 

Por isso, é necessário ultrapassar os limites do regime atual do Brasil, uma democracia burguesa que não eliminou os resquícios da ditadura e que, na verdade, nunca existiu na favela. O problema não é simplesmente do PT, todas as tentativas de mudar a sociedade pela via eleitoral fracassaram. Uma mudança real exige o fim do sistema em que os grandes empresários controlam o Estado e a economia, ou seja, o capitalismo. A mudança radical só pode ser feita nas ruas, e através da violência popular organizada. A história mostra que foi com revoluções socialistas, como na Rússia, em Cuba ou na China, que os trabalhadores conseguiram conquistar, terra, trabalho e paz. Ao mesmo tempo, temos que aprender com a experiência das revoluções do século XX, e saber que o socialismo não existir sem um governo direto dos trabalhadores, através das suas organizações de luta.


Vale a pena votar?

Muitas das milhares de pessoas que foram às ruas desde junho do ano passado chegaram à conclusão de que a democracia parlamentar que existe no Brasil é um sistema corrupto, que nunca vai servir para o povo. E eles estão certos.

Então, a chegada das eleições coloca um problema a ser resolvido por todos os que querem mudar radicalmente a sociedade: qual é a melhor opção para aumentar a consciência política dos trabalhadores, boicotar as eleições ou participar delas?

O maior argumento dos defensores do boicote é o de que os trabalhadores já superaram a ilusão nas eleições, então seria a hora de defender diretamente o boicote eleitoral e a revolução. 

Na verdade, essa proposta é que é uma ilusão. A explosão popular de junho desapareceu muito rápido. Mesmo no auge, ainda existia muita confusão sobre política entre os manifestantes, o que permitiu que os atos fossem dirigidos pela direita durante alguns dias. Se tivesse acontecido um salto na consciência política da grande maioria do povo, teriam sido criadas novas organizações e movimentos, e alguns dos existentes teriam se fortalecido muito. Não foi isso o que aconteceu. Apesar do ascenso, ainda existe uma despolitização muito grande entre os trabalhadores. Nessas condições, uma campanha pelo boicote ajudaria a espalhar as ideias conservadoras de que "política é tudo a mesma coisa", "não adianta fazer nada" etc.

Para nós, do Coletivo Lênin, é muito melhor se apoiar em candidaturas que estejam participando das lutas e denunciando a farsa que é acreditar que as eleições podem transformar radicalmente a sociedade. Vão existir quatro candidatos de partidos à esquerda do PT nessas eleições, mas nem todos eles merecem o nosso apoio. 

- O PSOL vai ter como candidata Luciana Genro. Em várias cidades, o PSOL vai se aliar com partidos da direita, e a própria Luciana aceitou financiamento da Gerdau e da Taurus em campanhas eleitorais anteriores.

- O PSTU tem tido uma visão bizarra sobre a situação política do país, muitas vezes se confundindo com a direita nas críticas ao PT e nos ataques aos Black Blocks, o que é um reflexo da suas posições internacionais proimperialistas


Voto crítico no PCB! Mauro Iasi presidente! Vote Edmilson Rosário (RJ) e Mário Medina (SP) para deputados federais!

As candidatura independentes e de denúncia do regime nessas eleições são as do PCB e do PCO. 



O centro da campanha do PCB vai ser a defesa do Poder Popular, ou seja, do poder alternativo dos trabalhadores e outras classes oprimidas, sem a burguesia. O PCB está denunciando a falsa polarização PT-PSDB e está participando de todas as lutas dos trabalhadores. 



O PCO tem como centro da sua campanha a defesa do governo dos trabalhadores da cidade e do campo, além de defender abertamente o fim da polícia e a formação de autodefesas armadas dos trabalhadores, uma reivindicação contra um dos pilares do Estado capitalista.


Isso não significa que não temos críticas ao PCB e ao PCO. O PCB, muitas vezes, mantém frentes com o PSOL por causa de uma política errada de "unidade da esquerda", muitas vezes passando por cima da delimitação programática necessária. 


Já o PCO, no último período, confundiu os protestos contra a Copa despolitizados, vindos de setores de classe média, com protestos legítimos, de movimentos dos trabalhadores, contra as consequências da Copa, e chegou a atribuir a derrota da seleção brasileira na Copa a uma campanha da direita. 



Além disso, os dois partidos estão longe de serem o partido revolucionário de que os trabalhadores precisam, e um dos motivos é o regime de ambos, que não garante plenamente o direito de tendência. Mesmo assim, os dois têm sido importantes pontos de apoio para as lutas.



Devido a nossa maior afinidade política e atividade conjunta com o PCB, chamamos a votar Mauro Iasi para presidente. E defendemos o voto ou no PCO ou no PCB para governador, senador e deputados estaduais.




Pela primeira vez, nós do Coletivo Lênin vamos lançar um candidato, o companheiro Edmilson Rosário (5026), através de uma cessão de legenda do PSOL. Ele é militante do movimento popular na cidade do Rio de Janeiro há quase vinte anos. A candidatura vai estar a serviço da luta contra o genocídio do povo negro, contra as UPPs, pelo fim da Polícia Militar, e em defesa de um sistema de transportes público, com tarifa zero e controlado pela população.


Em São Paulo, vamos apoiar o companheiro Mário Medina (5084), da corrente Resistência Popular Revolucionária/PSOL. Ele é militante do movimento estudantil e a sua campanha vai levantar as reivindicações pelo salário mínimo do DIEESE (R$ 2.750,00), fim do serviço militar obrigatório e fim da Polícia Militar, entre outros.

Também em São Paulo, tem as candidaturas da organização Liga Comunista pela legenda do PCO, com os companheiros Antonio Junior (2919) para Dep. Federal e Levi Sotto (29290) para Dep. Estadual. Ambos são militantes e operários metalúrgico e da construção civil, e já estão iniciando a campanha defendendo a justa redução da jornada de trabalho sem redução de salário e contra as demissões que estão acontecendo nas indústrias de SP.




Nós não temos ilusões em ganhar algum mandato. A nossa campanha não é financiada por grandes empresas, e sim autossustentada. Para nós, o importante não é ganhar votos, e sim transformar a própria campanha numa ferramenta para impulsionar e popularizar as lutas e explicar pacientemente aos trabalhadores a necessidade da revolução socialista e do partido revolucionário. Participe com a gente dessa luta contra o regime e para transformar a consciência dos trabalhadores!


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domingo, 13 de julho de 2014

Palestina/Israel, uma coexistência impossível (Denise Oliveira e Rodrigo do Ó)


Reproduzimos aqui o artigo escrito pelos companheiros, e revisado pela companheira Lenna Valendorf, que dá uma explicação didática sobre as raízes e história do conflito na região. O blog da companheira Denise é este aqui.



Palestina/Israel,uma coexistência impossível


Para entender o conflito permanente entre o Estado fortemente armado de Israel, contra  foguetes artesanais da Palestina, precisamos entender como foi desenhada a configuração da coexistência entre as duas nações. Por mais que a ONU não reconheça, a Palestina é uma nação. E, mais do que sempre, é necessário o reconhecimento, e a delimitação do Estado da Palestina.


Um histórico

A região que hoje abriga o Estado de Israel era habitada pelos povos árabes desde a Antiguidade. Por conta das várias Diásporas do povo israelita, causada pelas perseguições e escravidão imposta no período do Império Romano, essa região foi sendo  efetivamente ocupada pelos muçulmanos.

 Os judeus se tonaram um povo de comerciantes desde a destruição do Segundo Templo, em 70 d. C. O cristianismo já nasceu fazendo polêmicas religiosas contra a religião judaica, mas esse antijudaísmo só virou o que conhecemos hoje como antissemitismo depois no final do século XIX, quando o motivo da perseguição deixou de ser religioso e se tornou étnico.

Durante toda a Idade Média, os judeus foram perseguidos, tanto por motivos econômicos (as riquezas que eles conseguiam através do comércio), como por motivos religiosos, porque a própria existência desse povo colocava em dúvida os dogmas da Igreja sobre o Antigo Testamento ter sido abolido e Jesus ser o Messias.

Com a formação dos Estados modernos, as monarquias usaram da perseguição religiosa para se apoderar dos bens dos judeus, como aconteceu através da Inquisição em Portugal e na Espanha.

Sem mudar a situação de marginalização, no século XVIII surge o movimento de reforma no judaísmo, muito influenciado pelos ideais iluministas, com o objetivo de que os judeus fossem assimilados nas sociedades europeias. No século XIX, a maioria dos judeus concentrava-se no Leste Europeu e dedicavam se ao comércio e ao empréstimo de dinheiro a juros. Com o desenvolvimento das burguesias nacionais e da Revolução Industrial, no entanto, os judeus foram responsabilizados pelo desemprego em massa e pela concorrência com as classes dominantes. A partir daí, foram confinados a guetos, sofreram várias perseguições e massacres. O resultado disso foi a emigração para a Europa Ocidental. Durante todo o século XIX, houve uma assimilação crescente dos judeus, e entre os judeus da classe trabalhadora, essa assimilação era ligada à participação no movimento socialista.

O sionismo surgiu no final do século XIX, por causa da contradição colocada à tentativa de assimilação pelas ondas periódicas de antissemitismo. Foi neste cenário que o jornalista judeu Theodor Herzl, em 1896, criou o movimento sionista, cujo objetivo era estabelecer um lar judeu na Palestina. Este povo começou a colonizar o país em 1897, ano da fundação da Organização Sionista Mundial. O objetivo do sionismo, o retorno dos judeus a Sião (Jerusalém), era uma aspiração de uma pequena minoria dos judeus.

Vale ressaltar que Herzl era portador de ideias racistas, próprias do seu tempo, onde o etnocentrismo vigorava a pleno vapor, e ele investiu na emigração de judeus para a Palestina, iria civilizar a região, pois acreditava que o povo árabe era atrasado cultural e socialmente.

Sem apoio popular suficiente, os sionistas vão buscar ajuda nos governos imperialistas. Durante a Primeira Guerra Mundial, em que o Reino Unido lutou contra o Império Otomano, o secretário de Assuntos Estrangeiros Arthur James Balfour, num documento que se tornou conhecido como Declaração de Balfour, de 1917, prometeu aos judeus o território da Palestina se o Império Otomano fosse derrotado. Quando isso aconteceu, a Palestina se tornou um Mandado britânico.

Durante o período entre guerras, e mais profundamente na década de 1930, e durante toda II Guerra, o movimento sionista colaborou com os nazistas, forçando a ida de judeus deportados, para a Palestina, a fim de ocupar a área. O que era muito bom, tanto para os nazistas que queriam se livrar da concorrência  judaica na economia, quanto para os sionistas, que queriam ocupar uma das partes mais disputadas economicamente pelo capitalismo.

A partir do fim da guerra, houve um aumento da imigração de judeus para a Palestina, mas, até a década de 1930, eles ainda eram uma minoria (como foram durante séculos). A Liga das Nações (organização criada ao final da I Guerra Mundial, e antecessora da ONU), declarou a região da Palestina como Mandato Britânico, com obrigação de conciliar os grupos árabes e judeus. Entre 1917-1938, incentivados pelo Lorde Balfour, milhares de judeus foram para a Palestina, compraram terras e se estabeleceram em núcleos cada vez maiores. Neste período, começaram os choques entre judeus e árabes, que assistiam os judeus conquistarem boa parte das terras boas para o cultivo.

Os judeus criaram um exército clandestino (Haganah) para proteger suas terras e, à medida que crescia a emigração judaica para a Palestina, aumentavam os conflitos. Durante a 2ª Guerra Mundial - em função da perseguição alemã e do Holocausto -, a emigração judaica para a região aumentou vertiginosamente e a tensão chegou a níveis insuportáveis: os britânicos, na época, tomaram partido dos Aliados e os árabes, do Eixo.

Em 1936, quando os judeus já constituíam 34% da população na Palestina, estourou a primeira revolta árabe. Bases e instalações inglesas foram atacadas e judeus foram assassinados. A Inglaterra esmagou a rebelião e armou 14 mil colonos judeus para que pudessem defender suas colônias.

Pouco tempo depois, a Grã-Bretanha tentou controlar a emigração judaica para a área e, desta vez, os judeus atacaram os ingleses. Em 1946, o quartel-general dos britânicos foi dinamitado e 91 pessoas morreram.

Em 1947, os Aliados, incluindo a União Soviética, votaram na ONU pela repartição da Palestina e pela formação do Estado de Israel. A perseguição e extermínio em massa dos judeus na Europa, reforçou, ao fim da Guerra, a criação de um estado que protegesse o povo judeu. Imediatamente, os governos árabes da região tentaram impedir militarmente a independência. Israel, com o apoio imperialista, conseguiu se estabelecer através de uma resposta violentíssima, inclusive com a expulsão de vilarejos inteiros da população árabe, na guerra de 1948. Esse acontecimento é chamado pelos povos árabes de Nakba (Catástrofe). Desde então, uma das reivindicações do povo palestino é o direito de retorno às terras que eles ocupavam antes. A outra parte do território Palestino é dividida entre o Egito (Gaza) e a Jordânia (Cisjordânia).

Durante os anos de Guerra Fria, o Estado de Israel, foi de suma importância para a manutenção dos interesses do bloco capitalista no Oriente Médio. Portanto, receberá um apoio bélico dos mais modernos advindos dos EUA, principal parceiro de Israel na região. Com a promoção de vários conflitos e alargando seus domínios sobre os países árabes, Israel vai tomando um corpo muito maior, tanto pelo crescimento populacional, como o fortalecimento bélico:

Guerra de Suez, Egito X Israel, 1956: conflito gerado pela nacionalização do Canal de Suez e o fechamento do Porto de Eilat, que prejudicava a economia do Egito.

Os palestinos lutaram pela sua autodeterminação, formando em 1964 a OLP (Organização pela Libertação da Palestina), que incluía vários setores nacionalistas e socialistas, sendo os principais a Al-Fatah (A Abertura), nacionalista de esquerda, a Frente Popular pelaLibertaçãoda Palestina (FPLP), marxista-leninista, e a Frente Democrática pela Libertação da Palestina, maoísta. Desde a época, a OLP era dirigida por Yasser Arafat. A OLP defendia o fim do Estado de Israel, e o estabelecimento de um Estado Palestino democrático e laico, no território anterior à repartição. E imediatamente começou a guerra de guerrilhas contra Israel, com o apoio dos governos nacionalistas árabes.

Setores de extrema-esquerda de Israel, como o Partido Comunista Israelense, formado em 1948 a partir do antigo Partido Comunista da Palestina, e o Matzpen (Organização Socialista em Israel), marxista revolucionária, defendiam um Israel socialista e não-sionista que reconhecesse a autodeterminação do povo palestino na “outra metade” do antigo Mandato Britânico. 

Diante da pressão nacionalista, principalmente do governo de Nasser, no Egito, a resposta de Israel foi militarizar completamente a sociedade. Em 1967, as IDF (Forças de Defesa Israelenses), o Exército de Israel, fizeram uma operação-relâmpago, que ficou conhecida como Guerra dos Seis Dias, em que tomaram a outra parte do território repartido (Gaza e Cisjordânia), além da Península do Sinai e das Colinas de Golã, pertencentes respectivamente ao Egito e ao Líbano.

Nos anos 1970, o Egito e a Síria fazem um ataque surpresa nas regiões invadidas em 1967, durante o feriado judaico do Yom Kippur (o Dia do Perdão). A Guerra do Yom Kippur mostrou que a supremacia militar israelense não era absoluta. Na mesma década, a OLP é aceita na ONU como legítima representante do povo palestino, e os países produtores de petróleo, organizados na OPEP, fazem um embargo aos países aliados a Israel.

Todos esses fatores levam Israel a negociar com o Egito, nos Acordos de Campo David, em 1978, em que Israel devolve a Península de Sinai ao Egito. É a primeira vez que um país árabe reconhece Israel.

Em 1982, Israel intervém na guerra civil libanesa, para debilitar as forças palestinas que estavam baseadas na região. Acontece o Massacre de Sabra e Chatila, um ataque ao campo de refugiados palestinos pelas tropas israelitas no sul do Líbano, que resultou no extermínio de milhares de pessoas.

Primeira Intifada (Rebelião), 1987: rebelião que explodiu na Faixa de Gaza e Cisjordânia, após o atropelamento de quatro palestinos por um caminhão israelense. Os palestinos atacaram o Exército de Israel com paus e pedras. A resistência acaba forçando uma rodada de negociação entre Israel e OLP. A OLP, na mesma época, passa a defender a política de Dois Estados, ou seja, reconhece a existência do Estado de Israel, mas reivindica um Estado Palestino formado pela Cisjordânia e por Gaza.

Nos acordos de Oslo, em 1993, em contra partida, são iniciadas as conversações para o reconhecimento da Palestina. O primeiro passo é a criação da Autoridade Nacional Palestina, criada em 1994, como primeiro passo para o novo Estado. O primeiro-ministro israelense Yitzak Rabin foi assassinado em 1995 por um israelense de extrema-direita contrário ao processo de paz. Isso levou a situação novamente a se estagnar.

A Segunda Intifada começou em 2000, e foi o resultado da frustração com a paralisação das negociações de paz. Nesse período, a política israelense se torna mais dura ainda, com a construção do Muro separando Israel e Palestina. Desde então, a situação de tensão permanente se estabeleceu na região, e periodicamente acontecem crises como a atual.


Século XXI, e o impasse continua

Durante a Primeira Intifada em 1987, nasce o Hamas (Movimento de Resistência Islâmico), fundado pelos xeques Ahmed Yassin, Abdel Aziz al-Rantissi e Mohammad Taha, com orientação sunita, da ala palestina da Irmandade Muçulmana do Egito. O braço político e beneficente da Irmandade Muçulmana é então reconhecido oficialmente por Israel. O grupo se concentrava na ajuda social e em projetos religiosos, com uma intensa ação social e comunitária. Não podemos negar que o Hamas é um movimento fundamentalista Islâmico, e que, dentro do seu entendimento político, as ações terroristas e de extremismo religioso também são válidas.

Nas eleições de 2006, o Hamas chega ao poder, derrotando o Fatah (grupo político majoritário da OLP), que tem uma aberta aceitação norte-americana e israelese). Desde a vitória do Hamas, os conflitos acirram: O Hamas se conflita com o Fatah, e preconiza a luta armada e a destruição do Estado de Israel.

No início de junho, três jovens estudantes judeus, são sequestrados e mortos.  O governo israelense atribui o crime a integrantes do Hamas, em resposta á morte de um adolescente palestino causada por extremistas judeus. Até agora, não existe nenhuma prova que aponte os autores dos assassinatos. Esse foi o estopim para o que vemos há uma semana, ataques totalmente desproporcionais que o Exército de Israel tem imposto a Gaza, em sua maioria, atacando a população civil, com mais de 70 mortos até o momento, incluindo mulheres e crianças.


Denise Oliveira e Rodrigo do Ó - julho de 2014
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sábado, 12 de julho de 2014

Liberdade para os presos políticos! Plenária HOJE (12/07) no SINDSPREV, às 19h


Acordamos em 64! 

A POLICIA ESTÁ DETENDO OS ATIVISTAS DESDE HOJE DE MANHÃ! De 60 na lista,vários jáforam detidos entre eles professores, midiaativistas, menores, manifestantes em geral.
Estamos convocando toda sociedade civil organizada para uma plenária UNITÁRIA para debater a LIBERDADE desses ativistas!
Contamos com vocês!
#NINGUEMFICAPRATRAS 
#SOMOSTODOSPERSEGUIDOSPOLITICOS 
Liberdade JÁ para todos os lutadores!!!!



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quarta-feira, 2 de julho de 2014

Ato "A Festa nos Estádios não vale as lágrimas nas favelas", dia 13/07 (domingo), às 13h no Maracanã!


Nós moradores e moradoras de favelas, que lutamos historicamente contra a opressão do Estado, estaremos no dia 13 de julho protestando contra o extermínio de pobre, negros e faveladxs!

Você morador e moradora de favela que quer também pautar a sua indignação, venha com a gente, traga seus cartazes, camisas e faixas para o Bloco das Favelas. 

As favelas são as mais prejudicadas com os megaprojetos e megarroubos dos mega-eventos, pois para nós isso significa megaviolações de direitos: militarização das nossas comunidades com UPP e Forças Armadas, chacinas e torturas, remoções forçadas, ataque à nossa cultura e aos nossos espaços, gentrificação, investimentos absurdos em elefantes brancos como teleféricos enquanto continuamos a sofrer com falta de saneamento, hospitais e escolas.

Vamos juntxs gritar que essa Copa não é nossa, pois a A FESTA NOS ESTÁDIOS NÃO VALE AS LÁGRIMAS NAS FAVELAS.

Dia 13 de Julho, estaremos no Maracanã lembrando 1 ano sequestro, tortura, assassinato e desaparecimento do pedreiro Amarildo.

Organização: Rede de Comunidades e Movimentos contra a Violência, Fórum Popular de Apoio Mútuo, Fórum Social de Manguinhos - FSM., Ocupa Alemão, Girasol Comunicacoes e várias organizações, coletivos e indivíduos.

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