QUEM SOMOS NÓS

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Somos uma organização marxista revolucionária. Procuramos intervir nas lutas de classes com um programa anticapitalista, com o objetivo de criar o Partido Revolucionário dos Trabalhadores, a seção brasileira de uma nova Internacional Revolucionária. Só com um partido revolucionário, composto em sua maioria por mulheres e negros, é possível lutar pelo governo direto dos trabalhadores, como forma de abrir caminho até o socialismo.

sábado, 26 de setembro de 2015

A luta contra o corte de linhas é a luta contra a tarifa (MPL/RJ)

Reproduzimos a nota dos companheiros, com a qual temos acordo

https://m.facebook.com/passelivre.rj/photos/a.133536566850028.1073741826.126339927569692/415526958650986/?type=3

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terça-feira, 15 de setembro de 2015

Plenária para organizar o ato contra os corte de linhas de ônibus


No dia 1/10 vai acontecer um ato na Candelária contra os cortes de linhas de ônibus planejados pelo governo Eduardo Paes (PMDB). Logicamente os alvos principais são os bairros mais pobres, com maioria da população negra. Essa plenária é pra organizar o ato. Precisamos construir um movimento forte pra barrar mais essa política antipovo!

O evento no facebook da plenária é esse aqui

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domingo, 13 de setembro de 2015

BALANÇO E RESOLUÇÕES DO I CONGRESSO DA FCT

Por um partido bolchevique pela reconstrução da IV Internacional que combata o imperialismo com a tática da Frente Única e lute sob a estratégia da Revolução Permanente!


A Frente Comunista dos Trabalhadores deliberou no seu primeiro Congresso por se tornar uma nova organização centralizada, do tipo bolchevique-leninista. O Congresso foi realizado em São Paulo no primeiro fim de semana de setembro de 2015. Após quase um ano de experiência e militância comum, a Liga Comunista, o Coletivo Lenin – Fração Operária, o Espaço Marxista e a Tendência Revolucionária se encaminham por construir uma só organização.

Além disso, o Congresso deliberou por estabelecer critérios de militância comum para todos os seus membros.

Também foi indicada a realização de uma Conferência para daqui a seis meses, com o intuito de estabelecer um status superior das relações entre a FCT e outras organizações sindicais, partidárias e militantes não-organizados que estreitarem laços conosco até lá.


No Congresso, uma minoria da FCT, ironicamente uma fração do grupo que se denomina Coletivo Lenin, se opôs ao centralismo democrático leninista, alegando que tanto o método bolchevique quanto o legado da IV Internacional não são mais vigentes nos dias atuais. A Fração Operária do Coletivo Lenin defendeu a medida e votou com a maioria da FCT. A TR votou contra a constituição de uma organização unificada, mas, depois de aprovada a unificação, se manifestou disposta a fazer uma experiência dentro da nova FCT, sob os critérios de militância aprovados.

RESOLUÇÕES PROGRAMÁTICAS


Na primeira parte do Congresso, os participantes debateram e deliberaram sobre a conjuntura internacional e nacional.

O Congresso foi aberto com uma saudação do grupo trotskista turco, Dördüncü Blok, em defesa da IV Internacional, e um informe da Tendência Militante Bolchevique, membro do Comitê de Ligação pela IV Internacional na Argentina, acerca da escalada golpista na América Latina, tendo seu último capítulo na renúncia do presidente da Guatemala, Otto Pérez Molina, pressionado pela Embaixada dos EUA e pela oposição burguesa.

Como último, mas não menos importante, informe foi relatada e rechaçada a caçada genocida sofrida pelos índios guaranis kaiowás no Mato Grosso do Sul, por parte do latifúndio e com a cumplicidade do governo federal petista.

Apesar das distintas origens políticas das organizações e militantes componentes da Frente, o debate acerca da conjuntura internacional e nacional confirmou uma compreensão comum dos acontecimentos e tarefas por parte da maioria do Congresso, ou seja, que a partir do último trimestre de 2014 até agora, a FCT acumulou acordos programáticos suficiente para dar o atual passo organizativo, deixando para trás o estágio embrionário de frente de ação em torno de tarefas políticas pontuais, salto de qualidade possível a partir das discussões e do combate militante durante os últimos meses entre os construtores da FCT. Neste sentido foi repudiado pela maioria dos componentes os vícios do terceiro campismo e do sectarismo pró-imperialista acerca da nova guerra fria, da questão palestina, da guerra civil na Ucrânia e os desvios ceticistas e pós-modernos derivados das derrotas subsequentes à contrarrevolução capitalista nos Estados operários que contagiaram grande parte da esquerda mundial.

CONJUNTURA INTERNACIONAL


Foi realizada uma análise da ofensiva do Imperialismo da OTAN e o cerco ao bloco russo-chinês e os países que os orbitam na construção do BRICS, e como isso influencia a conjuntura golpista que ameaça os governos de centro-esquerda ou de frente popular nos países da América Latina, exemplificando o golpe no Paraguai e recentemente na Guatemala, presidentes que ou foram impedidos ou renunciaram diante de denúncias de corrupção. Foi destacado também o exemplo do golpe dos fascistas na Ucrânia, onde claramente existe um lado nazista apoiado pelo Imperialismo, e outro pelo Bloco Russo-Chinês. Não existe terceiro campo. A situação há que nos colocar do lado dos países semicoloniais, dependentes ou em desenvolvimento contra o imperialismo, que como já alertava Lenin e Trotsky, é o inimigo principal da classe trabalhadora. Mas, que fique explícito, tal orientação não implica em dar qualquer apoio político ou fazer a defesa das direções burguesas e pequeno-burguesas dos países, povos ou agrupamentos oprimidos pelo imperialismo. Foi defendida e aprovada a unidade tática de todos os inimigos do imperialismo mundial contra o avanço do cerco aos países ligados ao Bloco Russo-Chinês, que mesmo sendo burgueses, não são imperialistas.

Esta unidade, momentânea e pontual, tem como objetivo debilitar o cerco imperialista e ajudar a classe trabalhadora a organizar o combate a este inimigo principal que agora se encontra na ofensiva e, neste processo, simultaneamente ajudar as massas a superar as ilusões em suas direções tradicionais -que, por suas próprias características de classe, são incapazes e impotentes para realizar uma luta consequente contra o grande capital-, para que as massas passem da defensiva para a ofensiva revolucionária vencendo o conjunto do patronato num segundo momento.

A guerra fria atual, embora tenha rompido a unipolaridade da “Pax Estadunidense” existente até a crise de 2008, dista muito da situação mundial de 1914 [como bem afirmou o grupo ucraniano Borotba em seu documento o “Marxismo e a guerra no Donbass”, 29/08/2015] e também destacou o camarada da TMB participante do Congresso, pois se a primeira guerra era uma guerra provocada pela ofensiva expansionista de distintas nações imperialistas, a atual guerra fria surge de um bloco defensivo de Estados burgueses contra a hegemonia dominante e não alinhados com o imperialismo.

Foi destacado que a Frente Única Antiimperialista é uma aliança tática, que nem por um segundo pode ser confundida com uma orientação etapista ou frente populista de luta de classes, e que precisa estar subordinada à defesa dos interesses dos trabalhadores contra os patrões em todas e cada uma das nações e à estratégia da luta pelo partido mundial da revolução, a IV Internacional, e pela revolução permanente em escala planetária.

Neste momento entre crises econômicas capitalistas, de derrotas e defensiva de nossa classe, a tática mais apropriada para preparar condições mais favoráveis à luta de nossa classe, a fim de virar a mesa em favor dos trabalhadores, está no aproveitamento das contradições do interior do mundo capitalista, ou seja, está na tática da Frente Única de massas com aliados pontuais que dirigem o movimento de massas, sem que isto signifique estabelecer um programa comum com os mesmos e sem prestar qualquer apoio político às direções burguesas e pequeno burguesas desta frente. Foi aprovada então no Congresso a:

“Defesa da Frente Única Anti-Imperialista unindo os BRICS, os bolivarianos, Estados operários remanescentes, o nacionalismo árabe, movimentos de resistência islâmicos, o Irã, africanos e 'terceiro mundistas' sempre que estiverem sob o ataque ou em contradição com o imperialismo”.

Acerca da Guerra Civil na Ucrânia foi deliberado a defesa da frente única “com o diabo e sua avó” [Leon Trotsky, "Por uma Frente Única Operária Contra o Fascismo", 1931], ou seja, inclusive com Putin e entre todos os movimentos de resistência em Donbass contra o governo fascista e pró-imperialista de Kiev. Foi derrotada a proposta de duplo derrotismo neste conflito.

Na Questão Palestina houve um consenso em torna da estratégia por uma federação socialista dos povos do Oriente Médio e da defesa de uma Palestina de conselhos populares multiétnicos, bem como a vitória da tática da Frente Única com todos os movimentos proletários, árabes e islâmicos pelo fim do Estado de Israel, tendo sido derrotada a tática que se limita a lutar pela desocupação dos assentamentos sionistas e áreas militarmente ocupadas por Israel.

Sobre as guerras civis na Síria/Iraque e Líbia (em situação análoga a Síria) foi vitoriosa a posição internacionalista de Frente Única com o governo Assad, o Hezbollah, o Irã, a Rússia, o PKK e todos os povos e guerrilhas que são contra os mercenários apoiados pelo imperialismo, tendo sido derrotada a posição nacionalista de Frente Única “síria”, isto é, apenas com o governo Assad e no máximo com entidades classistas, mas não com outros Estados ou exércitos organizados.

Sobre o “Estado Islâmico”, dentro do consenso de que esta guerrilha mercenária não é um Estado e tampouco islâmico, de que se trata de uma criatura bárbara do imperialismo utilizada para derrubar o governo da Síria e para justificar novas aventuras militares dos EUA e Israel no mundo islâmico, e de que sua orientação religiosa, o wahhabismo, é patrocinada pela monarquia absolutista reacionária da Arábia Saudita (aliada do sionismo e do imperialismo na região), foi vitoriosa a posição de jamais emblocar com o mesmo, inclusive nas situações em que, conjunturalmente, o próprio imperialismo se veja forçado a atacá-lo.

Foi aprovada por consenso a posição de apoio à independência do Povo Curdo na Turquia. Defesa incondicional de Kobane contra os ataques do Estado Islâmico assim como do Governo da Turquia e sua perseguição à resistência dos curdos dentro e fora do Estado Turco.

Sobre a questão organizativa internacional. Foi aprovada a chamada “Pela reconstrução da IV Internacional e pela reunificação do movimento comunista mundial sob a bandeira da luta anti-imperialista e da revolução permanente!”, tendo sido derrotada a posição que não adotava a reconstrução da IV Internacional.

Tal reconstrução da IV Internacional se realiza hoje a partir do Comitê de Ligação pela Quarta Internacional, CLQI, composto também pelo Socialist Fight britânico e a Tendência Militante Bolchevique argentina, do qual a FCT será a seção brasileira.

CONJUNTURA NACIONAL


Afirmação de que no Brasil existe uma frente golpista dos partidos de direita contra o PT, que atuam dentro da conjuntura internacional de cerco imperialista aos BRICS, e que no Brasil exige que o PT saia do poder de qualquer maneira para que possa ser aprofundada uma verdadeira austeridade à moda europeia contra os trabalhadores. O PT não é capaz de conduzir uma austeridade tão profunda devido a sua dependência de uma base popular e proletária, que inegavelmente o levaria à ruina. As vias pelo golpe são por pressão de impedimento pelo Congresso reacionário (em especial a Câmara dos Deputados), o que colocaria Temer como presidente de um governo de coalizão, ou via cassação através do Judiciário, como no julgamento pelo TSE das contas de campanha da chapa de Dilma e Temer. E ainda há o risco de cassarem os direitos políticos de Luís Inácio Lula da Silva para impedir seu lançamento ao pleito presidencial de 2018, bem com o desgaste do PT por todas as frentes para que possa finalmente ser extirpado do mapa político e consolidar um novo período econômico neoliberal puro de apoio político conservador. Outra hipótese, ainda que remota e mesmo improvável por ora, seria a quartelada com o apoio logístico do imperialismo, reproduzindo 64.

A possibilidade da derrubada do governo Dilma, portanto, é condicionada sobretudo pela conjuntura internacional. Existe um golpe em marcha impulsionado pelo imperialismo, sendo que não se sabe por qual caminho será e nem há consenso no interior dos principais partidos da oposição burguesa golpista (PSDB e PMDB) nem tampouco entre eles.

Em toda América Latina o imperialismo quer retomar seu espaço geopolítico e sua hegemonia sobre a América Latina e rever os contratos com a China e outras economias contra-hegemônicas ao imperialismo. Mesmo que esteja em curso uma serie de capitulações do PT e de Dilma à direita com um pacote de austeridade contra a classe trabalhadora, tal pacote é insuficiente para o imperialismo, de modo que é preciso destituir o PT para que seja implementada a agenda neoliberal na velocidade e na força desejadas. Prova da incapacidade do PT de adotar tal agenda no ritmo desejado pelo imperialismo é o fato de não terem sido aprovadas as terceirizações completas em todos os níveis (empresas públicas e privadas, serviços e indústria) nem o partido ter apoiado a redução da maioridade penal, medidas impopulares que lhe "queimariam" com sua base social.

Após a crise de 2008, o imperialismo tem tentado reconquistar terreno perdido para os BRICS orquestrando um processo golpista (desgraçadamente bem sucedido) por ano: 2009 – Honduras, 2010 – Equador, 2011 – Líbia, 2012 – Paraguai, 2013 – Egito, 2014 – Ucrânia e Tailândia, 2015 – Guatemala, com impedimentos (impeachment), renuncia, ou golpes militares apoiados pelo imperialismo. Também, desde 1964, nunca a direita esteve tão forte nas ruas como agora, freneticamente desestabilizando o governo, apesar de Dilma ser recém reeleita e estar com poucos meses de mandato. Isso tudo sugere que uma ação golpista está em curso no Brasil, como reiteradamente alertamos. A falta de clareza da luta de classes internacional e sua influência sobre a conjuntura brasileira compromete a análise de que há condições extremamente favoráveis ao golpe de Estado pela oposição burguesa de direita pró-imperialista em nosso país.

Nas deliberações congressuais, foram derrotados pelo voto os camaradas que duvidam da existência de tal ofensiva conspirativa de direita no país, minimizando as possibilidades de haver golpe e preferindo a tese do sangramento do Governo PT até 2018. Também foi derrotada a posição dos que acreditavam ser um erro tático, mas não de princípio, o chamado ao voto em Dilma no segundo turno das eleições presidenciais de 2014, prevendo a tendências que se confirmou das novas e maiores capitulações do governo PT à direita.

Foi aprovado por consenso a construção de uma oposição operária e comunista ao governo Dilma e a manutenção da atual linha do jornal "Folha do Trabalhador", modulando a agitação e propaganda acerca da política frentista e a construção da oposição comunista conforme a conjuntura mude ou oscile, aumentando o combate à política anti-operária do governo Dilma-Levi mas mantendo a denúncia do golpe.

Os debates ao longo do ano e mais explicitamente no Congresso da FCT mostraram que a posição que vacila diante do imperialismo na atual guerra fria, diante dos nazistas de Kiev na guerra civil ucraniana, do sionismo no Oriente Médio e da direita golpista no Brasil é a mesma que renuncia à luta por um partido bolchevique e à reconstrução da IV Internacional. Ao contrário, é sintomático que os elementos mais proletarizados da FCT acompanhem a posição da maioria, o que mostra que tal posição está em sintonia com os interesses e objetivos da classe trabalhadora mundial. Nesse sentido, convidamos os camaradas congressistas que se abstiveram nas votações polêmicas a refletir sobre as distintas orientações e a se reintegrarem à FCT para lutar conosco pela construção de um partido revolucionário dos trabalhadores no Brasil, que capitalize as desilusões do proletariado com o PT e com a Frente de Esquerda (PSOL, PSTU, PCB), e impulsione uma poderosa seção do partido mundial da revolução em nosso país.


Documentos preparatórios para o Congresso da FCT:


PARTIDO

> Contribuição sobre a questão do regime de partido 1
Centralismo democrático, greves e militância trotskista

> Contribuição sobre a questão do regime de partido 2
Em defesa do Centralismo Democrático: contra o liberalismo e contra o stalinismo

> "O que é e pra onde vai a Frente Comunista dos Trabalhadores"

IV INTERNACIONAL

> "Conquistar o proletariado, condição essencial para a reconstrução da IV Internacional!"

SINDICAL

> "Pela reunificação do movimento sindical de esquerda brasileiro, em defesa dos direitos e contra a direita!"

CONJUNTURA

> Declaração FCT-FT contra o Golpe
"Derrotar o Golpe de Estado em marcha no Brasil - Não ao Golpe!"

> 8 pontos da FCT

FRENTE ÚNICA

> Declaração do Comitê Paritário
"Frente única para derrotar a ofensiva patronal, do governo e da direita!"

DIVERSOS


> "A escravidão é a chave da história no Brasil" (Coletivo Lênin), "Revolução Permanente na África" (idem), "Os comunistas e a questão sexual" (idem). "Muro de Berlim: Ruim com ele, pior sem ele"(idem). "Defensismo Revolucionário e o fim dos Estados do Leste"(idem). "Marxismo e Organização" (idem). "Os trotskistas e a luta armada" (idem).
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SAUDAÇÃO DO DÖRDÜNCÜ BLOK AO CONGRESSO DA FCT

Saudação do Dördüncü Blok ao
I Congresso da Frente Comunista dos Trabalhadores


Cibran Serkan, em nome do Dördüncü Blok (Bloco Quartainternacionalista) - Turquia



"Olá camaradas,
Na luta pela revolução proletária e para estabelecer um mundo comunista, vosso Congresso parece um pequeno detalhe, mas vocês deram um passo importante. É uma medida modesta, mas importante na nossa luta para reconstruir a IV Internacional é um passo importante da marcha revolucionária.
Vamos construir a Quarta Internacional!"

Relato do Congresso da FCT na página dos camaradas do Dürdüncü Blok:
"BRASIL: Realizou-se o Congresso da Frente Comunista dos Trabalhadores – FCT!"
http://dorduncublok.blogspot.com.tr/2015/09/brezilya-fctkomunist-isci-cephesi.html

Dördüncü Blok
Komünist İşçi Cephesi
kongresi'ne selamlar


Cibran Serkan, namina Dördüncü Blok  


Merhaba Yoldaşlar, 
Proleter devrim ve komünist bir dünya kurma mücadelesinde , sizler küçük bir ayrıntı gibi görünen oysa önemli bir  adım attınız. Bu mütevazi ama önemli adım dördüncü enternasyonali yeniden kurma mücadelemizde devrimci yürüyüşünüzün önemli bir adımıdır. 
Dördüncü enternasyonali İnşa edelim!

Greetings to the Congress of the
Communist Workers Front
from Dördüncü Blok


Cibran Serkan, behalf Dördüncü Blok

"Hello comrades, 
In the struggle to establish a communist world proletarian revolution and greet your first congress, a step appears small. Do this modest but very important step, which is an important aspect of the revolutionary march. Peace be upon you from the turkey in the reconstruction of the Fourth International fight. 
Let's Build the Fourth International! " 
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SAUDAÇÃO DO SOCIALIST FIGHT AO CONGRESSO DA FCT

Saudação do Socialist Fight ao I Congresso da Frente Comunista dos Trabalhadores


Gerry Downing, pelo Socialist Fight (Luta Socialista) - Grã Bretanha


"Saudações do Socialist Fight (Luta Socialista) da Grã-Bretanha ao Congresso da Frente Comunista dos Trabalhadores. Desejamos-lhe todo o sucesso em suas lutas revolucionárias. A derrota dos golpes desferidos contra a classe trabalhadora brasileira é de vital importância para a classe trabalhadora de todo o mundo. Em um momento em que as massas oprimidas da Síria, Espanha e Brasil têm demonstrado a sua capacidade de combate a questão da direção revolucionária é cada vez mais urgentemente colocada. Sabemos que eles querem lutar, a ascensão da candidatura a direção do Partido Trabalhista de Jeremy Corbyn [deputado da esquerda do partido trabalhista inglês membro da «Socialist Campaign Group», «Stop the War Coalition», «Palestine Solidarity Campaign» e «Campaign for Nuclear Disarmament»] com chances de favoritismo (agora, de 5 contra 1), a partir da possibilidade de 100 contra 1 apenas há alguns meses, mostram que elas se apoiam em qualquer tipo de direção, mesmo um reformista de esquerda militante um ou um populista esquerda eles vão lutar. Por isso, nós instamos a vocês para que reúnam seus esforços para edificar uma direção à altura das necessidades da luta no Brasil, e, assim, contribuir imensamente para a resolução deste problema global superando as ilusões nos reformistas em favor dos revolucionários socialistas internacionalistas que contribuem para apressar o dia da vitória da revolução mundial."

Greetings to the Congress of the
Communist Workers Front
from Socialist Fight

Gerry Downing, for Socialist Fight


Greetings to the Congress of the Communist Workers Front from Socialist Fight in Britain. We wish you every success on your revolutionary struggles. The defeat of the coup plots against the Brazilian working-class is of vital importance to the working class of the whole world. At a time when the masses of the oppressed from greetings and Syria to Spain and Brazil have shown their fighting capacity the question of revolutionary leadership is ever more urgently posed. We know they want to fight, the rise of Jeremy Corbyn to odds on favourite (5 to 1 against now) from a 100 to 1 just a few months ago show that given any kind of leadership, even a militant left reformist one or a left populist one they will fight. Therefore we urge you on on your endeavours to forge such a leadership in Brazil, and thereby to contribute massively to solving this global problem of reforming a revolutionary  socialist international to hasten the day of the victory of the world revolution.
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quinta-feira, 10 de setembro de 2015

Declaração da maioria do CL ao congresso da FCT


Uma última declaração para o congresso da FCT.

 

Escrevemos este documento para tentar sintetizar nossas principais posições e propostas acerca das discussões que tomarão parte no congresso da FCT, neste domingo.

Em nosso documento, escrito há alguns meses e postado no grupo da FCT, explicitamos algumas de nossas principais divergências com o dito “programa” da frente, além disso, fizemos propostas visando um funcionamento mais democrático e saudável dos espaços e ferramentas da FCT. Listamos abaixo um breve apontamento dessas questões:

 

1 - A palavra de ordem permanente de frente única com o mal menor.

Essa posição se coloca tanto no âmbito nacional quanto internacional. A nível nacional, temos um impressionismo sobre a questão do golpe e/ou ascensão da direita que faz com que alguns companheiros virem os olhos para o PT como agregador de uma suposta resistência às ofensivas da direita. Todas as dezenas de concessões feitas para a burguesia, tanto internacional quanto nacional ao longo dos 3 mandatos não foram suficientes para mostrar de que lado o PT está na luta de classes. O voto crítico em Dilma nas últimas eleições foi justificado por um acirramento de forças entre esquerda e direita (ou até entre burguesia e trabalhadores), sintetizado por PT e PSDB. Muitas analogias históricas de frente única, que os comunistas defenderam e participaram, foram utilizadas como justificativa. A pobreza de análise em entender a diferença das condições atuais com as de um século atrás, faz alguns igualarem a resistência de um golpe militar reacionário e imperialista na Rússia pré-revolucionária de 1917 (e outros episódios enciclopédicos) com as eleições burguesas do Brasil de 2014 e esquecerem que a única posição revolucionária numa eleição burguesa é aquela que denuncie em primeiro plano a farsa eleitoral, sem concessões.

Essa tática do mal menor, se alastrou até os dias atuais, com a desculpa de um pretenso golpe para justificar o combate primeiro a uma direita do que contra os ataques do governo Dilma à população. Achando que o PT se tornou vítima da pressão de uma direita golpista, quando este só mais uma vez colocava em prática o programa que sempre se propôs a seguir, o de conciliação de classes. Para os que falham em entender os papéis do Estado e a postura que os comunistas devem ter perante eles, sugerimos a leitura do livro “Estado e Revolução” de Lenin, onde ele tenta mostrar como o Estado se configura como a ferramenta de dominação que a classe dominante usa contra a classe dominada.

Nenhuma revolução social pode ser bem sucedida sem que o Estado seja destruído e substituído por um novo, representante da classe que dirigiu a revolução. Especificamente nos dias de hoje, o Estado nacional burguês se configura como o principal inimigo da classe trabalhadora. É claro que na época do imperialismo, os estados nacionais se interligam e formam coligações em prol dos interesses dos grandes bancos e corporações. Mas por questões óbvias, é mais vantajoso que a classe trabalhadora, sem perder a perspectiva internacionalista de destruição do capitalismo, combata em primeiro plano a ferramenta maior de dominação da burguesia alojada em seu país: seu estado.

É claro que haverá raríssimas ocasiões em que o Estado nacional possa vir adotar (apesar de pouco provável, pois está sempre alinhado com a lógica imperialista) posturas que coincidam com os interesses imediatos da classe trabalhadora e sejam minimamente contrários à gatunagem imperialista. Nesses casos raros e muitos específicos, é necessária a agitação da frente única de organizações classistas, mas sem nunca esquecer que os Estados nacionais oprimidos tenderão muito mais a negociar e se submeter ao imperialismo do que lutar ao lado da classe trabalhadora até as últimas consequências. Portanto, não se pode nunca deixar de propagandear em primeiro plano que o Estado será o primeiro a voltar as armas para as cabeças dos trabalhadores e trabalhadoras, após a passagem da contenda específica. A frente única há de ser unicamente uma trégua com o Estado para combater um mal mais pernicioso.

Esse não é o caso atual. Não era o caso das eleições passadas. O PT continua a implementar a agenda neoliberal, sem pestanejar. E o teria feito mesmo sem ameaças insipientes de impedimento ou golpe talvez em menor velocidade. O estado continuou sendo o principal inimigo, com todas as suas reformas, extermínios de pobres e negros, intervenções militares em países vizinhos. Se 12 anos da mesma ladainha nada ensinaram sobre onde deve estar o foco da propaganda revolucionária, não sabemos o que o fará.

Sobre a direita que se faz mais notável no último ano, não há nada de novo nisso. A direita que tem ido às ruas é a base dos partidos que compõem o Estado, ora majoritariamente, ora minoritariamente. Não se pode negar que a consciência da classe trabalhadora muitas vezes se encontra muito próxima da direita e essa consciência não se pode deixar por um instante de ser disputada no dia a dia da militância. O combate à direita não pode cessar nunca, tal como o combate ao Estado. Mas um não pode deixar de existir em detrimento do outro porque ambos caminham sempre de mãos dadas.

Para o nível internacional, a estrutura que se apresenta é a mesma. Uma pseudoteoria formulada para justificar uma chamada de frente única permanente com um mal menor, nesse caso, com o imperialismo mais fraco.

A classe trabalhadora pouco ou quase nada tem a ver com disputas entre chefes de Estados de potências imperialistas. O principal exemplo disso foi a posição dos comunistas na primeira guerra mundial. As classes trabalhadoras deviam apontar suas armas para seus Estados e patrões e não tomar partido em disputas por novos mercados ou colônias. O que acontece hoje é exatamente a mesma coisa. A sede imperialista faz com que as potências sigam sempre em busca de mais, mais lucro, mais matéria prima, mais mão de obra, mais capital. Isso não mudará jamais, até que a classe trabalhadora organizada internacionalmente consiga ser uma alternativa à essa lógica de rapinagem das nações mais pobres. Um bloco imperialista menor ameaçando o hegemônico em nada afetará a correlação de forças na luta de classes internacional. Chamar uma frente única permanente contra o imperialismo hegemônico com qualquer setor que se autoproclame anti-imperialista é simplesmente apostar a sorte da classe trabalhadora na mudança de engravatados que terão por ora mais poder na conjuntura econômica do mundo. Torcer e agitar que a classe trabalhadora deve encampar com seus inimigos, que simplesmente anseiam ter mais poder para esmagá-la mais fortemente é no mínimo irresponsável e a longo prazo devastador para a perspectiva de se construir uma alternativa independente e classista de luta contra o imperialismo.

Não gostamos de fazer análises psicologicistas, mas é interessante que os campos para frente única escolhidos pelos companheiros sejam aqueles que tenham um mínimo de ligação com uma antiga tradição de lutas da classe trabalhadora. Tanto o PT, como o bloco russo-chinês (ex estados operários) parecem trazer uma falsa e doce ilusão de ainda serem uma opção de resistência aos largos avanços do imperialismo. Essa armadilha psicológica de depositarmos confiança em instituições que não são nem a sombra do que já foram um dia, apesar de parecerem reconfortante e um refúgio atrás do qual é possível se esconder e encontrar todas as respostas para os problemas do mundo; não são nada além de uma cegueira para a situação deplorável que se encontra a classe trabalhadora, a nossa classe, majoritariamente sem referência em qualquer forma de luta, que os revolucionários e revolucionárias  tanto anseiam por criar. Mais cedo ou mais tarde haveremos de perceber que se apegar a um passado distante para encontrar as repostas para um futuro não é nada mais que adiar um problema urgente de se resolver, o que só piora a situação da nossa classe.

 

Trouxemos também propostas para uma construção mais democrática e aberta do jornal da FCT. Pedimos simplesmente que os textos fossem disponibilizados com uma semana de antecedência para dar oportunidade aos militantes de lerem e minimamente debaterem as posições dos textos. Pedimos que isso fosse feito de maneira a expor todos os textos que comporiam o jornal, indicando os títulos e links dos textos. Incluimos um pedido para que a comissão editorial, que só tomamos conhecimento da existência recentemente, seja apresentada de forma transparente e encarregada das tarefas para tonar a confecção do jornal mais democrática.

Pedimos também uma maior consideração das posições que não são consensuais dentro da FCT e que na nossa opinião não aparecem como fundamentais para a classe trabalhadora. Concordamos que o jornal deve ser um instrumento de propaganda para as massas e por isso deve ser prioritariamente um palco para as denúncias dos males que mais afetam a classe trabalhadora.

 

Após a última reunião do CL, resolvemos levar para o congresso mais algumas propostas. Algumas foram consensuais e outras não.

Consensuais:

- Opressões específicas: o CL possui a tradição de defender e agitar as questões das opressões de sexo, gênero e grupos étnicos minoritários como uma questão fundamental na luta contra o capitalismo. Entendemos que no último século, o capitalismo se consolidou, tendo como uma das principais fontes de mais valia a segregação de “trabalhadores de segunda classe”. Podemos citar dois exemplos. O primeiro trata da questão do povo negro no Brasil, que encurralado em favelas e periferias, exterminado diariamente pelas polícias  e sempre empurrado para sub empregos enquanto instituições como universidades, cargos públicos e até de empresários ficam relegados para uma elite branca. Isso acontece com outros grupos minoritários, como os negros e negras, latinos e latinas e árabes nos Estados Unidos e União Europeia. Também acontece, embora em menor escala com os indígenas no Brasil. O segundo ponto possui uma importância a nível global e trata da questão da mulher. As mulheres carregam o passado da opressão em toda a história da luta de classes, em todas as sociedades. Na sociedade capitalista contemporânea continuam sendo de longe o principal alvo da dupla jornada, empregos mal pagos, objetificação e violência sexual, falta de representação nos espaços de decisão, inclusive da militância de esquerda.

Entendemos, que uma organização que se pretenda ser revolucionária e lutar por uma sociedade livre de opressões precisa se engajar nesse combate a partir de hoje, por entender que uma luta por igualdade de sexo, gênero e etnias é uma luta contra o capitalismo. Uma organização de vanguarda aqui no Brasil, será realmente representante da classe trabalhadora quando for composta majoritariamente por negros e mulheres, como o Coletivo Lenin defendeu desde sua fundação.

Um sintoma de que as organizações de tradição marxista não tem dado conta de responder a essas questões fundamentais é o surgimento cada vez maior de organizações de vanguarda que lutam contra o racismo e o machismo e não se reivindicam marxistas e a falta de protagonismo das organizações tradicionais de esquerda nessas lutas.

Em vista disso, trazemos a proposta, utilizada pelo Coletivo Lenin em muitos momentos, que toda vez que produzir um material para divulgação para as massas (como o jornal da FCT) seja obrigatório que se contenha pelo menos um texto com a temática de opressões, com o intuito de aprofundar o debate em torno desses pontos com a própria classe e outras organizações de vanguarda e poder construir um programa específico dessas lutas.

Para iniciar o debate, temos três materiais do Coletivo Lenin que podem ser utilizados. São livretos de nome: “A escravidão é a chave da história no brasil”, “Revolução Permanente na África” e “Os comunistas e a questão sexual”.

 

Ecologia:

Uma outra proposta foi a de aprofundar o debate sobre ecologia, por entender que somente uma sociedade socialista planificada para atender as necessidades da humanidade pode dar conta de uma produção sustentável que torne possível a permanência da vida humana na Terra. Os companheiros Thieplo e Sairo levantaram esse tema e ficaram responsáveis de apresentar dois documentos no Congresso da FCT com essa temática.

 

Sobre o futuro da FCT (não consensual)

 

Nós do Coletivo Lenin sempre defendemos iniciativas e nos engajamos em muitas delas que visem a reunificação da vanguarda, com o objetivo de criação de um partido revolucionário da classe trabalhadora. Entendemos que a FCT foi uma dessas iniciativas e apesar de nossas críticas, acreditamos que construímos um processo válido para nosso objetivo.

Acreditamos ser um erro nesse momento a criação de uma nova organização centralizada, que dificultará o contato com outros militantes independentes e organizações que estão sentindo a mesma necessidade de se organizar mais coletivamente de forma ampla e democrática, sem precisar se centralizar em torno de um programa fechado. Após uma tentativa frutífera de fundar um espaço revolucionário, achamos que descartar tal espaço para se fechar novamente numa organização com meia dúzia de militantes será um retrocesso.

Queremos deixar claro então que somos contra a criação de mais uma nova organização fechada e centralizada nesse momento. Entendemos, no entanto que essa nova organização será provavelmente criada no congresso e que não cabe a nós nenhuma atitude impedidora.

Em vista disso, propomos, que mesmo que alguns companheiros decidam formar uma organização, a FCT se mantenha entre esta e o CL e quaisquer outros militantes e organizações que estejam dispostos a construí-la. Defendemos isso, acreditando na liberdade de qualquer militante de pertencer a qualquer organização que achar melhor e ainda sim de continuar com a iniciativa de um espaço mais amplo e tão necessário quanto no processo de construção de uma organização de massas que possa finalmente marchar junto com a classe trabalhadora rumo à revolução socialista.

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