MST se junta ao MTST na luta pela moradia e contra a especulação imobiliária. Nós do Coletivo Lenin nos colocamos na defesa de todas as ocupações urbanas, que abrigam diversos trabalhadores pobres, muitos dos quais mulheres e negros, os setores mais explorados da classe trabalhadora brasileira.
Defendemos a taxação progressiva do lucro das empresas e bancos como forma de financiar um plano nacional de obras públicas, capaz garantir moradias gratuiras e de qualidades para a classe trabalhadora. No Rio de Janeiro, participamos de importantes atos em defesa das ocupações de sem-teto, além de termos integrado e auxiliado a Frente Internacionalista dos Sem-Teto (FIST) durante cerca de um ano. Em nosso site, você pode conferir um seção inteira dedicada ao Movimento Popular, contendo panfletos, declarações e etc.
Via Passa Palavra
O movimento bloqueou as Rodovias, Santos Dumont, Anhanguera, Rodoanel, Régis Bittencourt e Raposo Tavares na manhã desta quarta-feira (22)
O MTST (Movimento dos Trabalhadores Sem Teto) realizou na manhã desta quarta-feira (22) o travamento de cinco das principais Rodovias de São Paulo. A ação faz parte da campanha Nacional Contra Despejos promovida pela Resistência Urbana – Frente de Movimentos Populares, que o MTST integra.
Em Campinas, as ações começaram por volta 8h com o travamento da Rodovia Santos Dumont. Cerca de 400 pessoas bloquearam a pista por aproximadamente uma hora.
A Rodovia Anhangüera foi bloqueada por 1h40 e também contou com a participação de cerca de 400 pessoas.
O travamento no Rodoanel Oeste contou com cerca de 350 pessoas organizadas pelo MTST, que bloquearam a pista nos dois sentidos. A Força Tática, da Polícia Militar, chegou ao local, mas não houve conflitos.
Na Rodovia Régis Bittencourt, a pista foi travada por mais de de 300 pessoas; a ação durou cerca de 1h15.
Para evitar o enfrentamento com a polícia, na Raposo Tavares, os manifestantes destravaram a via. A ação começou às 10h com a participação de cerca de 300 pessoas.
Todas estas iniciativas visam denunciar as ações de despejo, que segundo o MTST, vem sendo intensificadas devido à especulação imobiliária e se intensificarão com a proximidade da Copa de 2014 e das Olimpíadas de 2016, que vão requerer novos empreendimentos imobiliários nas cidades, expulsando muitos dos que vivem em condições precárias nas metrópoles.
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