Os trabalhadores do Metrô estão em greve, enfrentando a intransigência e a repressão do governo Alckmin. Precisam do nosso apoio e solidariedade.
Vivemos um ascenso importante no país, com várias categorias em greve. Desde fins dos anos 80 não se via tantas lutas e tantas greves, envolvendo trabalhadores de várias regiões do país.
A vitória dos metroviários será mais um elemento de reforçar o atual processo de mobilização que envolve centenas de milhares de trabalhadores. Sabedores de que a vitória ou derrota desse movimento pode influir decididamente nas próximas lutas e campanhas salariais há um esforço conjunto dos governos petista e tucano para derrotá-los.
Nesta queda de braços entra mais uma vez o suspeito Tribunal Regional do Trabalho adotando medidas que na prática inviabilizariam a greve, como a imposição de funcionamento de 100% nos horários de pico (vale lembrar que esse índice nunca é alcançado, mesmo em situação de “normalidade”). Em sua decisão também atacam o direito de organização dos trabalhadores quando impõem multa por descumprimento dessa decisão.
Essas decisões dos tribunais só reforçam o fato de que são de fato tribunais burgueses contra os trabalhadores e suas lutas.
Esse enfrentamento ao tribunal além de ser muito importante também expressa uma tendência de outras categorias (como é o caso dos garis do Rio de Janeiro e rodoviários de alguns estados) que é passar por cima da judicialização, demonstrando que esse ascenso tem elementos qualitativos bem superiores a jornada de junho.
Mas essa situação que a mídia e o governo quer mostrar como se fosse por conta da greve, é na verdade parte do cotidiano dos trabalhadores. É um transporte de péssima qualidade, com ônibus e trens lotados, com preço abusivo. Por isso temos visto um amplo apoio da população.
Neste sentido foi muito importante a bandeira de luta da categoria em propor a liberação da catraca para a população, desmascarando assim o governo que se recusou imediatamente, demonstrando que ele não tem nenhum interesse em melhorar a qualidade do transporte para os trabalhadores.
A greve geral é uma arma fundamental da classe trabalhadora, unificando e fortalecendo as lutas que já estão em curso mas isoladas (Técnicos das Universidades Federais e professores dos Institutos Técnicos Federais). A Greve Geral também colocando a possibilidade de formulação de uma pauta que questione não só a economia, mas a própria política econômica dos governos. Não é por acaso que a burguesia treme diante da possibilidade da greve geral, quando se coloca de fato quem é que manda no país.
A greve geral também tem a força de fazer cessar o processo de repressão que se alastra pelo país. São vários e vários inquéritos, processos criminais ( o mais grave neste momento é a tipificação de formação de milícia contra militantes de esquerda no Rio Grande do Sul).
Cabe especialmente à CSP Conlutas e à Intersindical levarem essa política agitando amplamente essa bandeira em todas as categorias e movimentos, assim como adotar medidas concretas para o chamado e organização desta luta. Não se pode ficar na defensiva diante da omissão das grandes centrais que estão atreladas aos patrões e governos.
Vivemos um ascenso importante no país, com várias categorias em greve. Desde fins dos anos 80 não se via tantas lutas e tantas greves, envolvendo trabalhadores de várias regiões do país.
A vitória dos metroviários será mais um elemento de reforçar o atual processo de mobilização que envolve centenas de milhares de trabalhadores. Sabedores de que a vitória ou derrota desse movimento pode influir decididamente nas próximas lutas e campanhas salariais há um esforço conjunto dos governos petista e tucano para derrotá-los.
Nesta queda de braços entra mais uma vez o suspeito Tribunal Regional do Trabalho adotando medidas que na prática inviabilizariam a greve, como a imposição de funcionamento de 100% nos horários de pico (vale lembrar que esse índice nunca é alcançado, mesmo em situação de “normalidade”). Em sua decisão também atacam o direito de organização dos trabalhadores quando impõem multa por descumprimento dessa decisão.
Essas decisões dos tribunais só reforçam o fato de que são de fato tribunais burgueses contra os trabalhadores e suas lutas.
Esse enfrentamento ao tribunal além de ser muito importante também expressa uma tendência de outras categorias (como é o caso dos garis do Rio de Janeiro e rodoviários de alguns estados) que é passar por cima da judicialização, demonstrando que esse ascenso tem elementos qualitativos bem superiores a jornada de junho.
Trabalhadores sofrem todos os dias no transporte público
A mídia para atacar a greve mostra várias imagens de trabalhadores com dificuldades de chegar ao trabalho, em ônibus lotados, andando a pé. O objetivo da mídia é jogar trabalhador contra trabalhador, tentando desmoralizar a luta dos metroviários.Mas essa situação que a mídia e o governo quer mostrar como se fosse por conta da greve, é na verdade parte do cotidiano dos trabalhadores. É um transporte de péssima qualidade, com ônibus e trens lotados, com preço abusivo. Por isso temos visto um amplo apoio da população.
Neste sentido foi muito importante a bandeira de luta da categoria em propor a liberação da catraca para a população, desmascarando assim o governo que se recusou imediatamente, demonstrando que ele não tem nenhum interesse em melhorar a qualidade do transporte para os trabalhadores.
Preparar a Greve geral durante a copa
As várias lutas, o desgaste do governo Dilma, a desconfiança em relação a copa do mundo, a ação independente de trabalhadores de várias categorias coloca como tarefa urgente a necessidade da organização de uma greve geral no país.A greve geral é uma arma fundamental da classe trabalhadora, unificando e fortalecendo as lutas que já estão em curso mas isoladas (Técnicos das Universidades Federais e professores dos Institutos Técnicos Federais). A Greve Geral também colocando a possibilidade de formulação de uma pauta que questione não só a economia, mas a própria política econômica dos governos. Não é por acaso que a burguesia treme diante da possibilidade da greve geral, quando se coloca de fato quem é que manda no país.
A greve geral também tem a força de fazer cessar o processo de repressão que se alastra pelo país. São vários e vários inquéritos, processos criminais ( o mais grave neste momento é a tipificação de formação de milícia contra militantes de esquerda no Rio Grande do Sul).
Cabe especialmente à CSP Conlutas e à Intersindical levarem essa política agitando amplamente essa bandeira em todas as categorias e movimentos, assim como adotar medidas concretas para o chamado e organização desta luta. Não se pode ficar na defensiva diante da omissão das grandes centrais que estão atreladas aos patrões e governos.
- Todo apoio aos metroviários em greve!
- Contra judicialização das lutas. Fora Tribunais burgueses de nossas lutas!
- Contra a criminalização dos movimentos sociais. Nenhuma punição aos que lutam!
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