Durante os 19 anos nos quais a companheira Luiette Ornelas
militou
no PSTU, foi uma de suas mais destacadas ativistas, compôs a direção
desse partido no Rio de Janeiro e sempre foi uma dirigente respeitada
perante o partido e o movimento.
Porém, durante as recentes manifestações de forte indignação
popular
contra as forças repressoras do Rio de Janeiro e que desembocaram no
Movimento Fora Cabral, que tem conquistado grandes vitórias, muitos
militantes honestos ficaram desiludidos com várias posturas do PSTU.
Nesse momento, a companheira Luiette divergiu das ações desse partido
e redigiu um texto que foi publicado no Blog do Coletivo Lenin
explicando o teor dessas diferenças (Quando o vento virou, procurei o
PSTU e não encontrei).
Após a publicação desse texto, um dos quadros do Coletivo
Lenin foi
procurado por um antigo militante do PSTU pedindo que o texto fosse
retirado. Obviamente, não atendemos a esse pedido.
Alguns militantes do PSTU passaram a espalhar graves acusações
contra a companheira Luiette Ornelas, insinuando que ela estaria no movimento
gerando confusão a serviço de políticos ligados ao governo Cabral.
São acusações graves sobre as quais o PSTU tem que se responsabilizar.
contra a companheira Luiette Ornelas, insinuando que ela estaria no movimento
gerando confusão a serviço de políticos ligados ao governo Cabral.
São acusações graves sobre as quais o PSTU tem que se responsabilizar.
Nos opomos a essa campanha de difamação pública feita por alguns
militantes do PSTU contra ex-militantes do partido como Luiette Ornelas,
assim
repudiamos tais acusações e também a forma como elas são veiculadas:
através do disse-medisse, pelas costas, através do espalhar de boatos e fofocas
através do disse-medisse, pelas costas, através do espalhar de boatos e fofocas
de forma a que o partido não seja cobrado a provar o que diz e também
de forma a criar uma permanente suspeita sobre a moral da companheira
sem que ela tenha oportunidade de se defender.
Esses fatos graves já estão acontecendo há mais de um mês e
o PSTU se
mantém em silêncio. Afirmamos que, caso a companheira Luiette sofra
algum tipo de agressão no movimento, o PSTU deverá ser
responsabilizado por ser conivente com as acusações praticadas por
alguns de seus militantes.
Esse método não é novidade na história do movimento
socialista. Foi a
prática empregada pelo estalinismo para demoralizar os revolucionários
que se opunham aos seus crimes. Também não é novidade que muitos
quadros que romperam com o PSTU e apresentaram suas diferenças
publicamente já sofreram o mesmo tipo de covardia.
Temos considerado que o PSTU, em divesersas situações,
ultrapassou
politicamente a fronteira da classe, como em seus posicionamentos
internacionais , e também no plano interno, tem sustentado em muitos
momentos uma política de capitulação ao moralismo burguês. Apesar de
tudo isso, em muitas situações defendemos o PSTU, quando por exemplo,
no Fórum de Lutas do Rio de Janeiro, setores expressivos da base
revoltada quiseram proibir o PSTU de exercer seu direito democrático
de pleitear compor a mesa. Igualmente, militantes nossos já arriscaram
sua segurança para proteger militantes do PSTU contra ataques das
hordas fascistas durante as manifestações, mesmo com esse partido
afirmando que o apartidarismo possui elementos progressivos.
Porém, consideramos que o PSTU seguir conivente reiteradas
vezes ao
longo da história com ataques sistemáticos contra valorosos ativistas
coincidentemente no momento em que estes presentam suas divergências,
é agir como um inimigo do movimento devendo, portanto, ser combatido.
Principalmente quando seus atos são movidos pela deslealdade de quem é
capaz de atacar covardemente uma pessoa que entregou os mais preciosos
anos de sua vida para construir a organização que agora lhe agride
moralmente.
Exigimos da direção do PSTU no Rio de Janeiro que declare
publicamente não concordar com essas insinuações, oriente a esses
militantes a cessar imediatamente todos os ataques contra a
militantes a cessar imediatamente todos os ataques contra a
companheira Luiette e aplique sérias sanções contra aqueles que
recusarem-se a se retratar. Ou, se o PSTU acredita nas acusações que
estãos sendo feitas, que venha a público dizer que concorda com a
formação de uma comissão de investigação composta paritariamente
pelas
organizações que compões o Fórum de Lutas, espaço do
movimento no qual a
companheira Luiette tem militado ativamente
como independente e onde mais tem
acontecido essas acusações por
parte de militantes deste partido.
Rio de Janeiro, 01 de setembro de 2013
Coletivo Lenin
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