QUEM SOMOS NÓS

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Somos uma organização marxista revolucionária. Procuramos intervir nas lutas de classes com um programa anticapitalista, com o objetivo de criar o Partido Revolucionário dos Trabalhadores, a seção brasileira de uma nova Internacional Revolucionária. Só com um partido revolucionário, composto em sua maioria por mulheres e negros, é possível lutar pelo governo direto dos trabalhadores, como forma de abrir caminho até o socialismo.

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Começa a greve nacional dos bancários, por tempo indeterminado!

Finalmente, a greve saiu! A CONTRAF mudou o calendário pra criar uma nova negociação, porque eles acreditaram que os banqueiros poderiam dar 8,5 ou 9%. Com isso, a direção dos sindicatos seria contra a greve na assembleia. Isso só não aconteceu porque a FENABAN, na negociação de sexta (23/09), subiu só 0,2% o índice, e não mudou mais nada.

Acompanhe as novidades da greve pelo Facebook do Coletivo Lênin:

https://www.facebook.com/profile.php?id=100002769247166
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sábado, 24 de setembro de 2011

Papa diz que católicos não podem aceitar casamento gay

Na moral, as merdas que esse cara fala não merecem nem comentário. Pedimos desculpa aos leitores por terem que ler isso, mas esse blog tem que publicar esse tipo de informação pra armar o movimento contra a direita!


Fonte: Reuters



FREIBURG, Alemanha (Reuters) - O papa Bento 16 disse neste sábado na Alemanha que a Igreja Católica não pode aceitar o casamento gay e também fez um chamado aos jovens para que erradiquem o mal da sociedade e se afastem de uma fé indiferente que prejudica a Igreja.

O papa, de 84 anos, encerrou o terceiro dia de visitas à sua terra natal com uma concentração de mais de 30 mil jovens em uma área aberta ao sul da cidade de Freiburg, uma região católica onde teve a recepção mais calorosa até agora na viagem ao país.

"O mundo em que vivemos, apesar de seu progresso tecnológico, não parece estar ficando melhor", disse ele aos jovens. "Há ainda guerra e terror, fome e doença, amarga pobreza e opressão sem misericórdia."
O papa fez um apelo para que eles erradiquem todas as formas do mal na sociedade e não sejam "cristãos indiferentes", ao dizer que a falta de comprometimento com a fé fez mais estragos à Igreja do que seus inimigos jurados.
Os jovens na multidão demonstravam entusiasmo enquanto ele falava. "Nestes dias, a Igreja é apresentada pela mídia de modo muito negativo, por isso é importante que nós, jovens, vejamos que também podemos estar orgulhosos da Igreja, e que a própria Igreja não é ruim, mesmo que algumas pessoas tenham causado decepções", Kathrin Doerr, de 26 anos, que participou da concentração de fiéis.

Antes, em uma reunião com líderes cristãos ortodoxos, Bento 16 falou contra o aborto, eutanásia e casamento gay.

"Nós, como cristãos, atribuímos grande importância à defesa da integridade e singularidade do casamento entre um homem e uma mulher de qualquer tipo de interpretação errônea."

COMUNISMO e FÉ

No penúltimo dia de sua viagem à Alemanha, o papa transpôs as divisões geográficas e religiosas do país, enaltecendo os fiéis por resistirem ao efeito da "chuva ácida" do comunismo na antiga Alemanha Oriental e se dirigindo a entusiasmadas multidões de católicos no oeste alemão.

Numa missa na praça medieval na cidade de Erfurt, onde apenas cerca de 7 por cento da população é católica, ele elogiou os alemães do leste que permaneceram leais à Igreja durante os opressivos anos do nazismo e, depois, do comunismo.

Cerca de duas horas antes da missa matinal em Erfurt, um homem disparou para o ar em um posto de triagem que fazia parte do esquema de segurança na cidade, em um aparente protesto contra as medidas rígidas de controle dos participantes, disse a polícia. O Vaticano informou que o papa não esteve em nenhum momento em perigo.

Na sexta-feira, Bento 16 manteve um encontro-surpresa com vítimas de abusos sexuais por parte de padres, em Erfurt. Autoridades eclesiásticas disseram neste sábado que estiveram presentes três homens e duas mulheres, escolhidos entre muitas vítimas da Alemanha que haviam pedido para se encontrar com o papa.
Cerca de 700 alemães entraram com ações na Justiça pedindo indenização por abusos de padres e outros integrantes dos quadros da Igreja. Um número recorde de 181 mil alemães deixou a Igreja Católica em 2010, muitos em protesto pelo escândalo dos abusos sexuais.
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quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Bancários: Como a direção da CONTRAF quer impedir a greve


Desde o dia 20/09, as correntes do PT e o PC do B, que dirigem a Confederação e a maioria dos sindicatos estão fazendo uma série de manobras. Para quem observar direito o que está acontecendo, fica muito claro que o objetivo deles é impedir a greve.




Isso não é novidade, desde 2004 (quando eles foram contra a greve e tentaram fechar o acordo pelas nossas costas), toda a estratégia da direção dos sindicatos tem sido uma só: rebaixar cada vez mais o índice, pra ele ficar somente um ou dois pontos acima da reposição da inflação.



Depois de sete anos, os banqueiros resolveram levar essa situação à sua conclusão lógica: eles ofereceram logo de cara 7,8% (0,37% acima da inflação).



Isso derrubou os planos da CONTRAF, que queria faze uma greve fraca pra fechar com 8 ou 9%. Pra quem exige um índice tão baixo como 12,8% (como foi aprovado pela CONTRAF), já pra fechar com 8 ou 9 (que foi o que aconteceu ano passado), não teria mais sentido fazer greve por mais 1 por cento.



Por isso, eles remarcaram tudo: as assembleias de quinta-feira (22/09) vão passar a ter como objetivo deliberar sobre uma greve no dia 27/09, terça-feira!



Isso, por si só, seria apenas atrasar a greve mais ainda. Mas não é tudo: na sexta-feixa, dia 23/09, tem mais uma negociação com a FENABAN. Não é difícil perceber que o objetivo é arrancar mais um por cento nessa negociação, e chegar nas assembleias de segunda-feira (26/09) dizendo que já foi conquistado o "aumento real" acima da inflação. E que, portanto, não seria mais preciso fazer greve.



Todas as manobras e remarcações de datas da CONTRAF têm esse único objetivo: aceitar o reajuste proposto pela FENABAN, quase nada acima da reposição da inflação, e impedir a greve, pra não prejudicar a relação do governo do PT e do PC do B com os grandes empresários e banqueiros.



Nós não podemos deixar o jogo acabar assim! Já vimos várias traições dos pelegos do PT e do PC do B. A única saída é a gente lotar as assembleias de quinta e de segunda, para impor a greve contra a vontade deles! Só assim, poderemos ultrapassar esse índice muquirana e avançar nas nossas reivindicações específicas.



Toda essa situação mostra, mais uma vez, a necessidade de criar oposições classistas na base de todas as centrais sindicais, para lutar sem tréguas contra os patrões e governos, unindo efetivos e terceirizados. Em vez de se vender para o governo, uma oposição classista deve combinar a luta sindical com a luta outra sociedade que não seja mais baseada no lucro, o socialismo.




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Bancários: NADA DE GREVE DE FACHADA!


Como poderemos impedir que se repita a mesma coisa dos últimos anos?


Quer dizer, os sindicatos arrastam as negociações pra começar a greve bem depois da data-base. Com isso, podem oferecer qualquer coisa que apareça na negociação como se fosse a última proposta, "pegar ou largar", e obrigam a categoria, que já está cansada a essa altura, a encerrar a greve.

Além disso, não se fez nada pelas reivindicações do terceirizados, que são grande parte dos trabalhadores do ramo financeiro e têm uma importância fundamental para parar os bancos.
O nosso único recurso imediato é fortalecer a greve.

Mas como?

Cada vez mais, os bancos tentam esvaziar o potencial da greve, mandando os funcionários trabalharem internamente com a agência fechada. No setor privado, isso já é comum. Agora, o BB e a CEF estão estimulando que os gerentes façam a mesma coisa.

Se isso virar rotina, as greves não vão ter efeito nenhum. Precisamos convencer todos os colegas de trabalho a fazerem greve, sem concessões. Quanto mais se aceita a pressão, mas se é pressionado. É impossível todo mundo ser descomissionado se a greve for forte.

Além disso, estamos em uma situação em que há várias greves e campanhas salariais de categorias que têm o governo como patrão (por exemplo, Correios e Petroleiros). Para nos fortalecer contra o inimigo comum, devemos decidir em assembleia unificar as campanhas salariais.

Mas é claro que as direções dos sindicatos (PT e PC do B) não vão querer levar as lutas até o final. A unificação das campanhas salariais só pode ser conquistada contra a vontade delas. Eles estão nos governos, e querem preservá-los mais do que defender os trabalhadores.

E esse fato mostra que é preciso construir oposições classistas na base de todas as centrais sindicais, unindo efetivos e terceirizados para avançar na luta.



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domingo, 18 de setembro de 2011

A ESCRAVIDÃO É A CHAVE DA HISTÓRIA DO BRASIL

Livreto do Coletivo Lênin online!


Sobre o papel da exploração e opressão dos negros na formação social brasileira, e as tarefas estratégicas antirracistas na luta pela revolução brasileira.

http://www.4shared.com/document/IgsasXdj/A_Escravido__a_Chave_da_Histri.html?

Por um partido revolucionário dos trabalhadores, com maioria de mulheres e negros!
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quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Resolução do Coletivo Lênin sobre a questão da Internacional

Como resultado do nosso balanço sobre o espartaquismo, e sobre as tarefas específicas para a reorganização do partido mundial da revolução socialista, o Coletivo Lênin declara a sua nova linha sobre a questão da internacional:


1. Nós defendemos que, depois da Segunda Guerra Mundial, a única organização internacional existente era a Quarta Internacional. Por isso, era obrigatório o trabalho dos comunistas dentro dela.

  Depois da ruptura em 1953, surgiram dezenas de correntes internacionais trotskistas. Para nós, o acordo sobre a política e a tática que deveria ter sido adotada, na época, em relação a estas correntes não é precondição para a fusão entre grupos revolucionários hoje. O que realmente importa são as posições programáticas.

   Por exemplo, negamos a tese do SU de que a direção cubana seja revolucionária, a tese lambertista de que as forças produtivas pararam de se desenvolver e que, portanto um programa democrático pode substituir o programa de transição, a tese espartaquista de que o programa gera teoria, a concepção morenista de "revolução de fevereiro" etc.


2. Nós rejeitamos a ideologia da continuidade da Quarta Internacional, que é usada pelas organizações que vieram do Comitê Internacional para dizer que só existe uma corrente revolucionária, e todas as outras são centristas ou reformistas.


3. A partir da década de 1960, por causa da radicalização da luta de classes em escala mundial, surgiram novas correntes revolucionárias (a esquerda do guevarismo e do maoísmo, algumas correntes estudantis orientadas para a classe trabalhadora etc).

    Por causa do pouco peso do trotskismo no movimento operário, a maioria dessas correntes nunca se organizou internacionalmente. 

    O que distingue estas correntes das reformistas e centristas é que elas defendem abertamente a luta pela revolução socialista, sem nenhuma etapa intermediária, em consequência disso rompem com o programa mínimo, levantando bandeiras anticapitalistas, e que defendem que a ditadura do proletariado deve ser exercida por organismos de poder direto dos trabalhadores (e a necessidade de uma revolução, nos países sob domínio da burocracia, para estabelecer o poder direto dos trabalhadores). 

  Hoje, portanto, existe uma pluralidade de correntes revolucionárias. A construção da Internacional só vai acontecer quando levar essa pluralidade em conta.


4. Levando as teses anteriores em conta, o CL resolve:

a) Não chamar mais "Pela refundação da Quarta Internacional", porque isso significaria tentar voltar atrás no tempo, e não permitiria a unidade com os grupos revolucionários vindos de outras tradições.

  Depois da crise de 1951-1953, seria infrutífera qualquer tentativa de "refundar a Quarta Internacional", ignorando os erros de concepção presentes desde a fundação (avaliação de um colapso iminente do capitalismo, fruto da estagnação do desenvolvimento das forças produtivas, consequente impossibilidade da política reformista da socialdemocracia, tese sobre a derrubada iminente do stalinismo pela revolução mundial). Hoje em dia, a política de "refundar a Quarta Internacional" só pode levar a fusões de poucos e pequenos grupos nacionais sem base no movimento de massas, uma caricatura de internacional.

  Em vez disso, nossa palavra de ordem será Por uma nova Internacional Comunista Revolucionária, Pelo Partido Mundial da Revolução Socialista"

b) Não se centralizar por nenhuma corrente internacional atual, porque  nenhuma delas tem o "monopólio" da política revolucionária.

    Em vez disso, devemos colaborar com várias correntes internacionais revolucionárias, para criar fóruns conjuntos onde possa se avançar para fusões rumo à nova Internacional.

c) Em escala nacional e internacional, lutar pela unidade dos revolucionários em partidos leninistas com direito a tendências.
 
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Haiti: protestos nas ruas contra a missão da ONU

Fora as tropas brasileiras do Haiti!




Fonte: blog do Ricardo Noblat

Repare que a infraestrutura do país não foi reconstruída depois do terremoto.

O Lavalas (partido reformista de Jean-Bertrand Aristide) é a maior corrente da resistência haitiana.

Site do Lavalas:

www.hayti.net


O Globo

Policiais haitianos usaram gás lacrimogêneo [ontem] para dispersar manifestantes que exigiam a retirada das tropas da ONU do país, depois de soldados uruguaios serem acusados de violentarem sexualmente um jovem haitiano. Aos gritos de "fora Minustah" e "estupradores", os manifestantes fizeram uma passeata pelas ruas da devastada capital. Alguns levavam cartazes chamando a força de paz da ONU de "força de ocupação".

A polícia interveio para impedir que o grupo chegasse à praça do Champs de Mars, onde o governo proibiu manifestações.

O incidente ocorreu quando cerca de 300 pessoas tentavam chegar a uma praça em frente às ruínas do palácio presidencial de Porto Príncipe, onde ainda há sobreviventes do terremoto de 2010 acampados sob barracas e lonas.

Transeuntes e moradores do local, muitos deles segurando crianças pequenas, fugiram do gás lacrimogêneo, e alguns manifestantes atiraram pedras nos policiais.

A Minustah - missão da ONU no Haiti que é comandada por tropas brasileiras - é alvo de protestos desde que veio à tona, no começo do mês, um vídeo gravado por celular em que fuzileiros navais uruguaios são vistos rindo ao afundarem o rosto de um rapaz num colchão e aparentemente cometem abusos sexuais.

Quatro militares uruguaios foram detidos pelo incidente, ocorrido em 28 de julho, e serão submetidos a uma corte marcial. A suposta vítima, Johnny Jean, disse em depoimento a um juiz haitiano que foi violentado.
A Minustah abriu inquérito sobre o incidente de julho, prometendo determinar se a violência sexual realmente aconteceu. O Uruguai já pediu desculpas formais ao Haiti e qualificou de "aberração" a conduta dos acusados.


A missão da ONU já havia ficado malvista no Haiti por causa da suspeita de que soldados nepaleses introduziram uma epidemia de cólera no país, o que motivou distúrbios contra as forças estrangeiras no ano passado.

- Justiça para Johnny, justiça para todas as vítimas de estupro pela Minustah, justiça e indenização para todos os haitianos que são vítimas da epidemia de cólera trazida pela Minustah - pediu o manifestante Simon Mourin, de 30 anos, falando à Reuters. - Eles precisam ir embora, ou entraremos em guerra com eles.
A Minustah foi criada em 2004, sob comando do Brasil, para ajudar a estabilizar o país, assolado por repetidas crises políticas. Seu contingente teve um papel importante nas tarefas humanitárias depois do terremoto do ano passado, que matou até 300 mil pessoas.

O chefe civil chileno da missão disse que irá pedir ao Conselho de Segurança da ONU que autorize uma redução gradual do contingente estrangeiro no país.

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