300 pessoas, mais ou menos, participaram da manifestação contra o aumento das passagens no Rio de Janeiro (vai para R$ 2,95), o que foi um sinal muito positivo na cidade, e uma bela vitória numa situação em que as lutas estão muito fragmentadas.
A manifestação foi convocada pelo Facebook e, além da grande maioria de estudantes e jovens independentes, participaram os companheiros do PSOL, MEPR, PCB e nós do CL. O PSTU não foi, mas não sabemos o motivo.
Mais do que em todos os atos desde janeiro do ano passado, a população deu um apoio muito forte. Muitos aproveitaram a situação para criticar os playboys e amigos de milicianos, Eduardo Paes e Sérgio Cabral, que desgovernam a serviço do Eike Batista e das multinacionais. Até mesmo algumas pessoas que estavam simplesmente esperando o ônibus se integraram na passeata.
Só que, mais uma vez, aconteceu o que é a marca registrada da preparação para a Copa do Mundo e as Olimpíadas: a repressão desproporcional contra qualquer movimento popular que lute contra os donos da cidade.
Os bandidos de farda da tropa de choque da PM carioca vieram de motos e meteram bala de borracha e bombas de efeito moral, sem se importar nem mesmo com as pessoas que estavam no ponto do ônibus. Depois do corre-corre, prenderam as primeiras pessoas que viram na frente. Como sempre, sobrou para os meninos de rua (na maioria negros), que foram pra delegacia por causa da repressão ao direito de toda a população a se manifestar.
Se, por um lado, fica clara a violência, inclusive com feridos pelas balas de borracha, por outro lado, a repressão violenta mostra que temos que melhorar a nossa organização. Se existisse um comando unificado eleito na plenária, os manifestantes não teríamos nos dispersado. A gente poderia ter feito como no ato de hoje em São Paulo, se reagrupado e voltado a ocupar a rua.
Não é a repressão que vai fazer a gente parar a nossa luta. Para melhorarmos a nossa organização, e organizarmos novas manifestações, está sendo organizada uma plenária, na terça-feira, dia 11/06, na UERJ. O evento no facebook é esse aqui.
- Participe, se informe, lute!
- Por um sistema de transporte público, com tarifa zero (financiada por impostos sobre as grandes empresas), controlado pela população e com uso de energias renováveis!
QUEM SOMOS NÓS
- Coletivo Lênin
- Somos uma organização marxista revolucionária. Procuramos intervir nas lutas de classes com um programa anticapitalista, com o objetivo de criar o Partido Revolucionário dos Trabalhadores, a seção brasileira de uma nova Internacional Revolucionária. Só com um partido revolucionário, composto em sua maioria por mulheres e negros, é possível lutar pelo governo direto dos trabalhadores, como forma de abrir caminho até o socialismo.
quinta-feira, 6 de junho de 2013
Ato contra o aumento é reprimido com violência na Central do Brasil!
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Camaradas, vale sublinhar também, que outros grupos e coletivos também participaram ainda que não tenham sido citados tais como: Federação Anarquista do Rio de Janeiro, Organização Popular, Anonymous, etc.
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ResponderExcluirBem lembrado, Rafael, a postagem foi escrita meio às pressas, e a gente acabou esquecendo de mencionar os companheiros da FARJ, da OP, e os Anonymous (além do caso de dupla personalidade da UJS, que apoia o governo mas tava no ato).