QUEM SOMOS NÓS

Minha foto
Somos uma organização marxista revolucionária. Procuramos intervir nas lutas de classes com um programa anticapitalista, com o objetivo de criar o Partido Revolucionário dos Trabalhadores, a seção brasileira de uma nova Internacional Revolucionária. Só com um partido revolucionário, composto em sua maioria por mulheres e negros, é possível lutar pelo governo direto dos trabalhadores, como forma de abrir caminho até o socialismo.

sábado, 29 de dezembro de 2012

Reitoria da USP aproveita as férias para atacar os movimentos!


Fontes: PCO e SINTUSP

Reproduzimos aqui uma notícia dos companheiros do PCO e, logo depois, a declaração do SINTUSP. No recesso de final de ano, muitas organizações dão um intervalo no seu funcionamento e muitos militantes vão viajar. Por isso, precisamos mais ainda de DIVULGAÇÃO do que está acontecendo, e de SOLIDARIEDADE com os companheiros.


Covardia da burocracia universitária
Rodas derruba espaço estudantil na véspera do natal (PCO)

Espaço estudantil, antigo canil, é derrubado nesse sábado a mando de João Grandino Rodas. Como de costume ele ataca nas férias para tentar impedir a resistência

23 de dezembro de 2012

Nessa sábado, dia 22 de dezembro o espaço dos estudantes, canil, foi derrubado. Esse é mais um ataque de Rodas à organização dos estudantes.

As férias são escolhidas para fechar espaços, expulsar estudantes e demitir funcionários. A laje construída no prédio dos cursos de Ciências Sociais e Filosofia da FFLCH (Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas) fechando um espaço dos estudantes foi construída nas férias.  O objetivo foi impedir o acesso ao porão local de atividades dos estudantes.

Em 2011, dia 17 de dezembro, foram eliminados (termo da ditadura militar em que o aluno não pode mais ter nenhum vínculo com a instituição) seis estudantes.

O pretexto para a destruição do local é a construção da “nova eca”. A comunidade universitária não tem sequer o conhecimento do que serão estas obras. Os critérios e prioridades evidentemente não são os da maioria da universidade como é possível constatar no caso da reforma da ECA (Escola de Comunicação e Artes) e Instituto de Relações Internacionais, que serão construídos onde estão os barracões, local em que ocorrem atividades culturais e encontro de grupos como o Núcleo de Consciência Negra.

Esses núcleos não serão deslocados para outro lugar, mas foram simplesmente expulsos.
O espaço dos estudantes localizado na ECA, o Canil, local que foi abandonado pela burocracia universitária e os estudantes ocuparam para fazer atividades culturais e debates. A ocupação foi realizada no dia 3 de maio de 2006. Sua demolição chegou a ser iniciada em 2010, mas foi impedida por um grupo de estudantes.

Desta vez Rodas conseguiu demolir o local. Circulam poucos estudantes nesse período e a notícia só foi divulgada após a sua destruição.

Os estudantes reivindicam o “fora Rodas” assim que este foi indicado.

Ele foi colocado no cargo mesmo sendo o segundo na lista feita pelo Conselho Universitáiro. Rodas foi indicado para privatizar a USP e todos os seus passos comprovam este fato. Ele demitiu funcionários, expulsou estudantes, lacrou e demoliu espaço dos estudantes.

Rodas tentar quebrar a resistência dos estudantes único setor capaz de barrar seu plano de colocar a USP nas mãos da iniciativa privada.


Comunicado à imprensa sobre resultado dos processos contra estudantes e trabalhadores da USP (SINTUSP)
 
 
Hoje (21), a Reitoria da USP soltou comunicado em seu site (http://www.usp.br/imprensa/?p=27261) informando o resultado dos trabalhos das Comissões Processantes nos casos da ocupação do Bloco G, em 2010, e da ocupação da Reitoria em 2011. As punições sugeridas pelas Comissões Processantes vão de repreensões por escrito até suspensões de 15 dias. Até o presente momento, nenhum estudante ou funcionário foi intimado individualmente, portanto não temos informações de quantos estudantes e funcionários serão punidos.

Também na manhã de hoje ocorreu reunião das entidades representativas das 3 categorias da USP (professores, funcionários e estudantes) com a Reitoria da USP para exigir que não houvesse nenhuma punição, onde o Reitor João Grandino Rodas afirmou apenas que acataria o parecer das Comissões Processantes. Diante deste comunicado da Reitoria a Diretoria Colegiada Plena do Sindicato dos Trabalhadores da USP exige a revogação imediata de toda e qualquer punição a estudantes e trabalhadores em vista de, como denunciamos desde o início, a Reitoria e o governo do estado de São Paulo terem patrocinado processos e sindicâncias autoritários e inquisitoriais que à luz do direito democrático são viciados e passíveis de nulidade.

Apesar de todo o vergonhoso processo, neste momento a Reitoria pune para não desmoralizar seu falso discurso de que os estudantes e funcionários da USP eram “vândalos”. Se a Reitoria, depois de toda a sanha persecutória não pode cumprir seus objetivos de demitir e expulsar os estudantes e funcionários que lutaram contra a ocupação policial na USP, foi devido à campanha democrática, política e jurídica, que levamos adiante, contando com o apoio ativo e militante de intelectuais, juristas, professores e personalidades.

A tarefa do movimento agora é não aceitar nenhuma destas novas punições e continuar na luta pela reintegração dos 8 estudantes expulsos, pela reintegração imediata de Claudionor Brandão (diretor do Sintusp), pela retirada de todos os processos contra estudantes e trabalhadores e pelo fim da perseguição política na USP, contando com personalidades, juristas, professores, intelectuais, estudantes, trabalhadores, entidades, movimentos sociais e de direitos humanos que estiveram ao nosso lado nessa luta contra a perseguição política na USP e pela anulação de todas as punições, pois aceitá-las seria sancionar que na universidade, o legítimo direito de manifestação e luta política dos estudantes, funcionários e professores sejam considerados “crimes de opinião” como nos tempos da ditadura militar, bem como o continuar exigindo a revogação do famigerado decreto do regime militar que dá guarida a esse regimento disciplinar autoritário, que a Reitoria utiliza para fundamentar os processos e sindicâncias que ainda vigoram contra estudantes, funcionários e toda a Diretoria de nosso Sindicato.

Diretoria Colegiada Plena do Sindicato dos Trabalhadores da USP

Contato: Diana Assunção (11-981988469), Neli Wada (11-9748822760) e Magno de Carvalho (11-989354529)
 

Nenhum comentário:

Postar um comentário