QUEM SOMOS NÓS

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Somos uma organização marxista revolucionária. Procuramos intervir nas lutas de classes com um programa anticapitalista, com o objetivo de criar o Partido Revolucionário dos Trabalhadores, a seção brasileira de uma nova Internacional Revolucionária. Só com um partido revolucionário, composto em sua maioria por mulheres e negros, é possível lutar pelo governo direto dos trabalhadores, como forma de abrir caminho até o socialismo.

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Khadafi cai, derrubado pelo imperialismo e seus agentes do CNT. Um derrota para os trabalhadores!

Ainda não acabaram os combates em Trípoli, mas já é possível ter uma ideia clara do que está acontecendo no país: é uma recolonização imperialista, feita pelas mãos dos seus agente internos, o Conselho Nacional de Transição.

Durante quase seis meses, os bombardeios da OTAN destruíram toda a estrutura de defesa líbia, permitindo que o CNT avançasse até tomar o poder. O próprio CNT se desmascarou como uma força pró-imperialista, ao pedir a "zona de exclusão aérea", que era uma licença para que a OTAN atacasse o país.

Muito diferente da imagem que tentam passar na mídia, tanto a OTAN como a ONU não existem para manter a paz nem fazer "Intervenções humanitárias" durante crises. São organismos controlados pelas grandes potências. E funcionam como os seus braços armados para conquistar os países que entram em conflito, mesmo que parcial e temporário, com a ordem mundial.

Isso é muito claro, por exemplo, quando a ONU cria uma "zona de exclusão aérea", para supostamente proteger a população líbia, mas nunca nem mesmo pensou em criar o mesmo tipo de coisa no Afeganistão, bombardeado pelo exército do EUA, o que tem causado milhares de mortos. O mesmo pode ser dito sobre o Iraque, a Palestina etc.

A partir da intervenção da OTAN, os movimentos pela democracia, contra os 40 anos de ditadura de Kadafi, tiveram que escolher o caminho a seguir: ou defender os trabalhadores contra o imperialismo, como precondição para a luta pela democracia, ou virarem marionetes nas mãos do CNT, que assumiu a direção da luta, para melhor negociar com o imperialismo a sua chegada ao poder.


O controle do CNT sobre o movimento


O movimento contra Kadafi, no começo, foi uma expressão real das revoltas populares que estão abalando o mundo árabe. As primeiras manifestações, de estudantes, foram reprimidas violentamente, deixando centenas de mortos. Já no final de fevereiro, mês em que começaram as manifestações, surgiu o CNT, como instrumento da burguesia de oposição a Kadafi, incluindo monarquistas e líderes tribais, pra canalizar a revolta em seu proveito. Com a militarização do movimento, e com a dependência de armas estrangeiras que essa militarização gerou, e ajudado pelas ilusões do povo na democracia burguesa. o CNT começou a controlar as coisas.

A maioria das milícias armadas não foi criada diretamente pelo CNT, era formada por trabalhadores e pelos setores de classe média proletarizada em geral, que inicialmente não se relacionavam com o CNT. E muitas vezes esses setores proletarizados foram atacadas pela OTAN, porque esta não tinha total confiança nelas. Justamente porque a sua composição de classe é diferente do CNT, podemos lutar para que as milícias rompam com ele.


http://mobile.dw-world.de/brazil/ua.2/mobile.A-15338959-9139.html

http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/0,,EMI224260-15227,00-OTAN+BOMBARDEIA+MAIS+UMA+VEZ+TROPAS+REBELDES+NA+LIBIA+POR+ENGANO.html


Agora, todas as ilusões que poderiam haver em relação ao CNT vão desaparecer, porque o CNT vai começar o desarmamento das milícias para estabilizar a sua dominação no país. Por isso deixamos claro:

- Abaixo o governo do CNT! Por uma Assembleia Constituinte Revolucionária, com plenos direitos democráticos, controlada pelas milícias!

- Contra o desarmamento das milícias! Apontar as armas contra o CNT e a OTAN! Para isso, é perfeitamente válido um bloco com os setores do governo Kadafi que ainda estiverem resistindo! Obviamente, isso não significa nenhum apoio político a Kadafi nem à uma restauração de seu regime.


As respostas da esquerda


Quando começou a intervenção da OTAN, os companheiros da Liga Comunista nos criticaram por não "localizar no mundo real quem seriam os setores que realizariam a palavra de ordem" que nós levantamos: frente única contra a OTAN. Na verdade, a nossa posição foi essa justamente porque a gente sabia que alguns setores contrários a Kadafi poderiam se negar a tomar o papel de "terceirizados" do imperialismo. Isso praticamente não aocnteceu durante a operação da OTAN mas, agora, quando as coisas ficarem mais claras, está na ordem do dia.

Para nós a posição de alguns grupos nacionais e internacionais que, como a LC e a LBI aqui no Brasil, foram contrários também ás manifestações contra Kadafi no início de Fevereiro, reflete o derrotismo do movimento comunista fruto do profundo retrocesso deste período pós-soviético. Por isso, sempre que acontece um conflito entre um governo não-alinhado com os EUA e as massas, eles imediatamente se posicionam no campo do governo anti-imperialista, mesmo que de inicio as manifestações sejam unicamente de carater democrático sem necessariamente, na falta de uma direção revolucionária, haver já estabelecido uma direção pro-imperialista no movimento. Esse método, que aparentemente é concreto, mas abandona a dialética, por não acreditar que os processos podem sofrer transformações qualitativas, é idêntico ao usado pelas correntes stalinistas, como o PCR, e ex-stalinistas, como o PCdoB. Não por acaso, tiveram a mesma posição que a LC e a LBI, denunciando histericamente todos esses movimentos como uma armação da CIA desde o princípio das manifestações na Líbia.

 Como já dissemos anteriormente, na Líbia as manifestações em Fevereiro contra o governo tinham caráter progressivo frente aos 40 anos de opressão nacionalista-burguesa de Kadafi, foi apenas com a formação do CNT em Bengazi, apoiado pelo imperialismo, que a os setores proletarizados da Líbia passaram a ser dirigidos pelo campo pró-imperialistas, através do crescimento das ilusões democráticas oferecidas pelo CNT com o apoio da ONU e da OTAN.


Mas é muito pior a posição de partidos correntes como o PSTU, e o Enlace, MES e a CST, do PSOL, e de suas respectivas internacionais (LIT, SU e UIT), que apoiaram a queda de Kadafi, e apresentam essa derrota como o começo da revolução na Líbia! Esses traidores do trotskismo se colocam do lado da democracia burguesa e do imperialismo em todo conflito que acontece. Foi, talvez, uma das maiores traições da úlima década, a que essas correntes que se apresentam como trotskistas fizeram.

Isso é mais escanacarado no caso do PSTU, que apoiou desde os talibãs no Afeganistão, contra a invasão soviética, o golpe de Ieltsin, na URSS em 1991, os "dissidentes" cubanos de direita, até os golpistas contra Hugo Chávez.

Essas organizações oportunistas perderam todo o critério de classe, e sempre apoiam o mais popular na mídia empresarial. Aliás, já na nossa declaração de abril, falamos que, se o CNT chegasse ao poder, o PSTU ia dizer que era uma vitória.

Chamamos aos companheiros antiimperialistas que militam no PSTU, no MES e na CST, a que rompam com essas organizações vendidas e venham lutar pelo partido revolucionário conosco!


A chave é a questão do partido


Nós, desde a nossa declaração, levantamos que todo o nosso programa se torna um pedaço de papel se não for sustentado por uma organização que possa aplicá-lo na realidade.

Os trabalhadores líbios ficaram sem nenhuma forma de organização sindical e política de classe desde o começo da ditadura falsamente socialista, em 1969. Por isso, a tarefa principal hoje é reconstituir um instrumento para organizar a luta de classes. Sem isso, podemos escrever livros e livros de palavras de ordem, que não vai adiantar nada. Foi a ausência d partido que permitiu que o movimento caísse nas mãos do CNT, e que a base das milícias fosse iludida pelo discurso da burguesia.

Hoje, o atraso do movimento operário líbio em relação ao tamanho das suas tarefas coloca a necessidade da luta pela formação de um partido operário independente da burguesia, e da reconstrução do movimento sindical, popular e estudantil. Já começam a surgir associações sociais, aproveitando a demagogia do CNT sobre a democracia.


http://www.internationalviewpoint.org/spip.php?article2227

Mesmo que o CNT tenha canalizado a revolta dos trabalhadores líbios para uma séria derrota, a mobilização foi um exemplo do potencial da nossa classe. Seria impossível Khadafi cair sem as milícias armadas, porque o CNT não teria força social suficiente para isso, nem mesmo com a ajuda da OTAN. Acompanhando os trabalhadores dos outros países do Oriente Médio (que também foram derrotados - até o momento), os da líbia deram grandes mostras de heroísmo e disposição de luta. Mais importante que a derrota representada pelo CNT chegar ao poder, é esse potencial dos trabalhadores, que começou a se mostrar novamente no país,  e será a chave para as vitórias futuras!

Se os trabalhadores líbios querem um país realmente independente, precisam criar o seu partido e reconstruir o seu movimento, para lutar contra a recolonização. Essa luta só poderá ser vitoriosa se romper com o capitalismo, levando ao governo direto dos trabalhadores.

9 comentários:

  1. Duas coisas:

    1) no caso das milicias que são elas? Como armaram, se Kadafi era um ditadura e manipolizava as armas? E por que só agora essas resolveram lutar? Mesmo os trabalhadores, por que só agora.Como a notícia dos levantes chegaram a Líbia se exestia uma ditadura? Tem uma coisa que não está batendo no quesito revoltas populares, milicias( são pro kadafi, foram, ainda é?) e ditadura de Kadafi.

    2) vcs comete um erro grave, quando vcs falam que nem mesmo a OTan derrubaria Kadafi.Vcs já pararam para pensar o que é um bomba da OTAN? O poder que o capital internacional tem, mas num páis que faz parte de jogo recentemente?

    Quando Kadafi resolvesse não fazer concessões como fez Egito, é por que não tinha mais jeito.Então por que abandonar o apoio que dava por exemplo a grupos de resistência islâmica para dar poder a petroleiras dentro do seu país?

    No ínicio até cheguei a pensar que o que deveríamos apoiar eram forças indepedendes, democraticas e nacionalistas.Porém até que ponto essas forças tinham poder para montar uma unidade e chegar ao governo?

    Como nos ensinou L, precisamos de um pé no estado, portanto a necessidade era tentar uma aliança com regime e forçar este a ter uma abertura no sentido de democratico.

    Mas vejo que cada um faz suas intepretações, na esquerda , é são muitas e diferentes umas das outras.Acho que temos muita pouca informação sobre a situação atual da Líbia.

    Para fechar, a proposta da CL parece ser boa.

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  2. Hitler foi derrubado pelo imperialismo (britânico, francês, americano). Deveríamos ser contra e ter denunciado a invasão imperialista da alemanha?

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  3. Rubro Zorro,

    a Segunda Guerra foi uma guerra entre países imperialistas. Infelizmente, Hitler não foi derrubado por uma revolução. Ele foi derrubado pela aliança da URSS com países imperialistas, como os EUA e o Reino Unido. Por isso, foi uma derrota para os trabalhadores a reorganização do capitalismo na Alemanha Ocidental, inclusive fazendo ex-nazistas voltarem a suas antigas posições no Estado.

    No caso da Líbia, se trata do conflito entre um país semicolonial e o imperialismo. Nesse conflito, a derrota do Khadafi, do jeito que aconteceu, levou a uma recolonização do país.

    Por acaso seria certo também defender a queda de Saddam Hussein, no Iraque, ou a invasão dos EUA no Afeganistão? Todas essas invasões foram justificadas com o mesmo discurso "democrático" que se faz contra o Kadafi.

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  4. Arthur,

    1) essas milícias foram formadas quando chegaram as notícias das revoltas no Egito. Se armaram, em parte, porque militares do exército desertaram e foram lutar contra Kadafi e, parcialmente, porque o imperialismo francês começou a armar as milícias quando soube da disposição do CNT pra vender o país pra eles.

    As milícias se formaram para lutar contra o Kadafi, sob uma direção burguesa, o CNT, mas não controladas completamente por ele, e estão lutando desde fevereiro.

    2) A OTAN não pode simplesmente destruir o país a bombas, se não tiver uma base social que permita construir um governo alinhado a ela. Nunca o fator militar é o decisivo numa guerra, o fundamental é a estrutura de cada país e as correlações de forças entre as classes. Como ensinou Clausewitz, "a guerra é a continuação da política por outros meios".

    Não entendemos que é "L." mas, como leninistas, não acreditamos em mudar o Estado "por dentro", os trabalhadores só poderiam derrubar o Kadafi com um movimento de massas. Infelizmente, o que aconteceu é que o movimento foi usado pelo imperialismo para colocar o CNT no poder.

    Ficamos felizes com os temas levantados por você. Sempre que você quiser, mande críticas e contribuições pro nosso blog.

    Saudações Comunistas!

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  5. Caro Coletivo Lenin,
    muito grato pela resposta ao comentário, embora não possa concordar com sua colocação em relação à Segunda Guerra, principalmente quando afirmam que a "reorganização do capitalismo na Alemanha Ocidental" tenha sido uma derrota dos trabalhadores.
    Sair de um regime facista para um regime de liberdade democrática não pode ser uma derrota. Tanto não é, que a derrota do nazismo encadeou um processo de lutas por toda a Europa, que precisou da colaboração do stalinismo para sua contenção (Itália, Grécia, França, etc.).

    Caracterizar a Segunda Guerra como um conflito interimperialista, para mim, é um reducionismo. Existiram outros processos envolvidos: uma guerra contra-revolucionária na frente leste, uma guerra de colonização em relação a outros países como Polonia. Então, em minha opinião não podemos dizer que a derrota do nazismo para a os trabalhadores Poloneses tenha sido uma derrota (não digo que vcs afirmam isso, mas seria consequencia da mesma linha lógica).

    O fato é que percebo que em sua análise falta um pouco ir a fundo nas contradições que existem no processo.

    Mas, enfim, parabenizo pelo esforço que vcs tem feito para sistematizar alguns processos históricos, o que é muito positvo!

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  6. Rubro Zorro,

    sobre a Segunda Guerra, é verdade o que você falou, nós só falamos da Alemanha, mas houve quatro tipos de guerras dentro da mesma guerra:

    - a guerra contra a restauração do capitalismo na URSS

    - as guerras revolucionárias na Albânia, Iugoslávia, China e Indochina, combinando a luta antifascista com a revolução social

    - as guerras de libertação nacional, na Europa Oriental, no Norte da África, Oriente Médio e no Pacífico

    - a guerra interimperialista (EUA x Japão, Alemanha x Inglaterra etc)

    Seria errado igualar tudo.

    No caso da Alemanha, reafirmamos: foi uma derrota a reorganização do capitalismo. Na parte oriental do país, a URSS expropriou a burguesia, acabando com a CAUSA do fascismo, que é o capitalismo.

    E isso só não aconteceu no país inteiro por causa dos Pactos de Yalta e Postdam, onde a URSS e o imperialismo dividiram as suas áreas de influência, dentro do quadro da política stalinista de "coexistência pacífica" com o imperialismo. Isso foi sim uma derrota. A volta da democracia foi positiva, é claro, mas deve ser vista no contexto dessa derrota.

    Sobre a Líbia, a gente tentou ao máximo ver todos os processos envolvidos. Por exemplo, tentamos ver que os trabalhadores ganharam alguma liberdade democrática em Benghazi, mesmo o regime sendo uma marionete do imperialismo.

    Mas realmente podemos, ainda assim estar simplificando demais as coisas, principalmente no caso da análise das milícias, onde ainda por cima temos muito poucas informações.

    Obrigado pela sua colaboração, companheiro! Escreva para a gente e debata sempre que quiser!

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  7. Antes de mais nada, parabenizo o Coletivo Lênin por abrir esse espaço de discussão democrática em seu blog.

    A Líbia realmente é um assunto cascudo. O que eu acho, antes de qualquer coisa, é que precisamos evitar qualquer interpretação binária sobre isso.

    A chamada "Revolução do Nilo", desde final do ano passado, derrubou Ben Ali na Tunísia e Mubarak no Egito. A Líbia fica entre esse dois países. A pergunta é: em que medida o regime de Kadafi se diferencia do de Ben Ali e do de Mubarak, para que também não fosse afetado? Ou, por que exatamente Kadafi passaria incólume diante desses movimentos (que até agora ecoam, na Síria etc.)?

    Vale lembrar que tanto Ben Ali quando Mubarak eram ditaduras de anos alinhadas com o Ocidente.

    E o governo de Kadafi, é uma ditadura de anos...E, dos anos 2000 em diante, também alinhada com o Ocidente.

    Por que derrubar Mubarak pode, e derrubar Kadafi é "fazer o jogo do imperialismo"?

    Dizer que a Líbia tem bons índices sociais (de onde quer que tenham extraído essas estatísticas) não é nada significativo, caso contrário os marxistas teríamos que ser contra a revolução socialista na Escandinávia, porque na Escandinávia há bons índices sociais...

    Eu acho que a questão, justamente, abre o fosso entre a esquerda revolucionária e a "esquerda" reformista, senil, binária, stalinista.

    O que é preciso, acho eu, é o seguinte: não perder de vista que, se é legítima a derrocada de Kadafi, não se pode esquecer que tal derrocada tem por trás TAMBÉM a OTAN. Não é preto e branco, há também os matizes de cinza...

    O país agora está ocupado. Se é preferível o "demônio interno" ao estrangeiro, é possível; mas são ambos, Kadafi e OTAN, demônios. E a classe trabalhadora líbia deve exorcizar a ambos.

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  8. Tejo,

    algumas considerações sobre o que você falou:

    1) Sobre os movimentos no Egito e na Tunísia: um dos primeiros fatos que levaram a gente a defender o movimento contra o Kadafi foi justamente esse: como é possível um movimento de massas ser progressivo do lado de uma linha (imaginária, ainda por cima!), e reacionário do outro? Falar isso seria fazer uma análise presa ao ponto de vista nacional, que é o contrário do método marxista.

    2) A situação realmente não só é cascuda, como também é cabeluda e bizarra! Não é possível dizer nem que o movimento foi inteiramente progressivo, nem inteiramente reacionário nem que mudou totalmente de uma hora pra outra. Nisso, nós discordamos do PCB que, numa linha correta de ser contra a intervenção da OTAN, acaba caindo na lógica binária que você falou, ao caracterizar que os rebeldes líbios são somente um bando de lúmpens, aliados a monarquistas e fundamentalistas

    (http://pcb.org.br/portal/index.php?option=com_content&view=article&id=2969:libia-contra-a-guerra-imperialista&catid=25:notas-politicas-do-pcb)

    Achamos que isso é um resíduo das concepções stalinistas dentro do PCB.

    Espero que você não entenda nossa crítica como um ataque sectário, somos a favor de discutir livremente as divergências.

    De qualquer forma somos a favor da unidade entre todas as organizações contra a intervenção da OTAN e do imperialismo na Líbia, através da Conferências que estão sendo chamadas pra rapinar o país.

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  9. 1. Por uma assembléia constituinte dos trabalhadores apoiada nas milícias!

    - Que só se realizaria com a expulsão da OTAN.

    2. Formação de milícias por local de trabalho!

    - Não só não desarmar como expandir o armamento e defender seu caráter claro de classe.

    3. Convocar imediata conferência para criação de uma liga revolucionária dos trabalhadores 'árabes'!

    - Forte campanha em toda a região aglutinando grupos do Egito, Líbia, Síria, Tunísia, Irã, Palestina e adjacências, em base a um programa anti-imperialista, defender a auto-determinação dos povos, derrubar Isreal, etc.

    Nenhuma das reivindicações que levantarmos levará os trabalhadores daquela parte do mundo a vencer sua luta se nos esquecermos da necessidade da unidade da classe em luta, somos uma classe internacional.

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