Temos que nos preparar para uma guerra! As delcarações recentes de Dilma são claras. O governo do PT com os partidos de direita só tem a oferecer aos trabalhadores a reposição da inflação. Sendo que eles ainda usam como o índice da inflação um valor totalmente rebaixado de 4,5%.
Por isso, vários setores do funcionalismo federal já entraram em greve. Em setembro, é a vez dos bancários e petroleiros, que mobilizam muitos trabalhadores das estatais. A nossa resposta tem que ser clara: uma campanha salarial unificada, pela reposição de todas as perdas dos governos do PT!
Essa campanha deve também se estender aos terceirizados do serviço público. Na maioria, eles são mulheres e negros. O machismo, o racismo e a exploração tornam a sua situação de trabalho ainda pior. E a possibilidade de demissão faz com que eles sejam chantageados para furar greve.
A greve do SEPE, que só conseguiu 5%, mostrou que não é possível vencermos estando isolados. Além disso, mostrou que as direções da Intersindical e da CSP-Conlutas, mesmo com todo o discurso radical, acabam entregando o ouro ao bandido quando a greve sofre uma pressão maior do Estado.
E justamente essas centrais organizam a maior parte do setor público, já que a CUT está totalmente desacreditada, por causa do seu apoio ao nosso patrão, o governo.
Por isso, a nossa luta vai ser longa, e não vai ser fácil. O dinheiro que o governo deu para as grandes empresas no começo da crise tem que ser reposto. Por isso, eles querem negar qualquer valorização dos salários e da carreira dos trabalhadores.
Mas nós já começamos a nos levantar. Para avançar ainda mais, temos que ser firmes no combate ao governo e das direções sindicais vendidas. Por isso, precisamos criar oposições classistas na base de todas as centrais, para lutar contra a exploração e o sistema que se alimenta dela, o capitalismo.
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