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Somos uma organização marxista revolucionária. Procuramos intervir nas lutas de classes com um programa anticapitalista, com o objetivo de criar o Partido Revolucionário dos Trabalhadores, a seção brasileira de uma nova Internacional Revolucionária. Só com um partido revolucionário, composto em sua maioria por mulheres e negros, é possível lutar pelo governo direto dos trabalhadores, como forma de abrir caminho até o socialismo.

terça-feira, 21 de abril de 2009

SOMENTE UM GOVERNO DIRETO DOS TRABALHADORES PODE DETER O COLAPSO AMBIENTAL (agosto/2007)

Rosa Luxemburgo, há muitos anos, lançou a consigna “Socialismo ou Barbárie”. Significava que, caso a classe trabalhadora não construísse o socialismo em escala mundial, o capitalismo levaria a humanidade inteira para uma situação de total barbarismo: um retrocesso de milênios.

No século XXI, essa disjuntiva torna-se ainda mais férrea, pois o capitalismo, único sistema econômico implementado em escala mundial desde o surgimento da nossa espécie, está esgotando totalmente as condições de vida no planeta. Portanto, hoje em dia, podemos interpretar a barbárie como o fim da própria espécie humana.

Como somente os trabalhadores, povo pobre e oprimido de todo o mundo, podem levar a cabo a luta pelo socialismo, a defesa do meio ambiente somente pode ser efetivada através de um governo revolucionário exercido diretamente pelos trabalhadores.

O exemplo da luta do povo da Zona Oeste contra o “Lixão” demonstra que, por serem os que mais sofrem com a degradação ambiental, o povo pobre e trabalhador é o maior interessado em barrar o avanço da destruição.

A burguesia, na busca desenfreada pelo lucro, poluiu todo o planeta. Agora, diante do aquecimento global, diante do derretimento do gelo dos pólos que leva a profundas alterações climáticas e ao aumento do nível do mar, tentam nos enganar dizendo que a culpa da poluição é do povo. Tenta nos convencer de que, para salvar o planeta, devemos fechar as torneiras de nossas casas, economizar copos descartáveis, etc... Enquanto isso, suas grandes empresas seguem despejando milhões toneladas de CO2 no ar para seguirem lucrando milhões às custas da miséria do povo e do planeta. Enquanto isso, Lula com uma canetada, assina a transposição do Rio São Francisco condenando toda uma região a uma tragédia ambiental somente para garantir a supervalorização das terras de alguns apadrinhados políticos e a posterior venda da água do “Velho Chico”. Tudo para enriquecer ainda mais os que já são ricos.

Na verdade, de nada adianta qualquer atitude individual e isolada para salvar o planeta. De nada adiantará economizar individualmente ao longo de um ano alguma quantidade de copos descartáveis se a burguesia não for destruída. É ela, que através da sua ganância, acaba com as condições de vida. A luta em defesa do meio ambiente deve ser uma luta política contra os governos que, como os de Lula e Bush, destroem a natureza. Deve ser uma luta, em última instância, contra a burguesia a quem esses governos servem. Deve ser uma luta em defesa de um governo direto dos trabalhadores e em defesa do socialismo.

Relembrando Rosa Luxemburgo: Socialismo ou colapso ambiental!

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